quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Adoração e Graça (II)

Quem seria digno de abrir o livro? Ou o quê poderia fazê-lo? Seriam o incenso, votos, sacrifícios, palavras, orações e súplicas de anjos ou de homens? Nada disso. A resposta vem dos lábios de um Leão, o da Tribo de Judá, que venceu, transpondo barreiras até então instransponíveis, tornando possível o que a nós seria impossível.

Ao lado da imagem do Leão triunfante está a do Cordeiro, que foi abatido e morto. Fracasso e vitória estão misturados. A vergonha da morte na cruz tornou-se emblema de salvação; da fraqueza extrema de um Deus moído, foi gerada a força de vida, ressurreição e vitória, não somente desse mesmo Deus, mas de toda a humanidade que Nele crê. O único que era digno fez-se indigno e ignomínia, a fim de que os indignos pudessem experimentar a dignidade então perdida.

Quem é digno? O cordeiro que foi morto, mas venceu e, portanto, é o único capaz de abrir o livro. Não há mais motivos para o choro amargo da impossibilidade e indignidade. Um novo e vivo caminho foi aberto pela GRAÇA. Somente por ela Deus pode se agradar. Somente através dela a adoração se faz possível. A graça é a matéria-prima da adoração. Não há adoração sem graça. Através da graça, tudo se fez e se faz novo: novo o ser, nova a vida, novo o cântico, nova a adoração! Livres pela graça, livres para viver, em adoração.

Jonathan

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