domingo, 25 de julho de 2010

Escrever pra quê (II)

"Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra. Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas" (Lucas 1.1-4).
Há pelo menos três coisas que me chamam atenção nessa introdução de Lucas ao seu evangelho – e isso me ajuda a pensar na pergunta do começo.

(1) Primeiro, ele diz que “muitos se dedicaram” à tarefa a qual ele se propõe a fazer, talvez com muito mais habilidade, fôlego e extensão que ele. Imagino que Lucas, ao levar isso em consideração, pode ter pensado: “Bem, diante de tais relatos, que posso eu relatar?”. Não é esse o conflito inicial de quem se vê na posição de ter que redigir um relato: “Que posso eu escrever, se tantos já o fizeram e tão bem feito?”. Aí é que está o ponto: muitos já o fizeram, mas não com o meu olhar. Os conhecimentos podem até ser os mesmos, bem como a realidade e os temas. A particularidade, porém, está no olhar de quem escreve: suas perspectivas, experiências e maneiras de tratar o “comum”. Lucas parece ter encontrado a sua. Eu, às vezes penso que encontrei, às vezes ainda me vejo em busca.

(2) Segundo, ele diz que “investigou tudo cuidadosamente” antes, para depois produzir um “relato ordenado”. Fica evidente que esse “olhar” de Lucas não brotou do nada, sem esforço, sem pesquisa dedicada, coleta minuciosa e análise cuidadosa das informações que tinha à sua disposição. Ou seja, não se produz um “relato ordenado” sem antes investir uma boa dose de leitura e investigação sobre aquilo que se quer escrever. Há muitas besteiras sendo escritas, e boa parte delas advém da falta de informação e dedicação antes de simplesmente “se lançar” no ato de escrever. Alguém só poderá escrever bem e ordenadamente se antes leu e pensou sobre o que leu.

(3) Terceiro, o texto de Lucas tem um “para que”, indicando finalidade, propósito. Ele queria que Teófilo tivesse “certeza”, segurança acerca daquilo em que fora instruído. Há um teor testemunhal e apologético nesse empreendimento de Lucas, uma meta clara. A escrita precisa de uma finalidade para ser relevante, ainda que esta seja, como disse no começo, atender anseios e necessidades pessoais. E, ainda assim, é possível edificar outros. Henri Nouwen é um modelo nesse quesito. Boa parte de seus escritos são diários, escritos originalmente para si mesmo, como hábito, necessidade, disciplina e satisfação pessoal. Mesmo assim – ou precisamente por isso – quando publicados, ajudaram muitas pessoas a se identificarem e encontrarem seu caminho, seja ele qual for.

Quando escrevemos com um “para que”, e esse cai na graça de encontrar outros “para quês” semelhantes, dificilmente nossas palavras “voltam vazias”. O propósito, portanto, é o alvo, que ajuda a evitar que nos percamos naquilo que nós mesmos escrevemos, nem que aquilo que escrevemos se perca, caindo no vazio.

Por que eu escrevo? Porque a escrita me transforma, dá asas à boa transgressão, à chance do encontro, do diálogo, do crescimento e, com eles, a possibilidade de transformar meu ambiente e círculo de influência, por menor que ele seja.

Jonathan

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Escrever pra quê? (I)

Por que eu escrevo? Por que desejo relatar minhas percepções, pensamentos e resultados de pesquisa? Afinal, qual é a função disso?

Minha resposta mais imediata à questão poderia ser: escrevo porque o ato de escrever me ajuda a articular meus pensamentos de forma que não vagueiem tanto ao ponto de se dispersar ou até se perder. Em outras palavras, quanto mais escrevo, melhor eu penso, e mais bem articulo meu discurso, minha própria maneira de falar.

Quando comecei voluntariamente a escrever meus primeiros textos, não tinha essa noção. Era apenas uma forma de compartilhar as leituras das leituras que eu fazia. Tratava-se, em primeira instância, mais de reprodução que de criação.

E não é assim que boa parte dos escritores começa, como uma criança aprendendo a andar, engatinhando, dando os primeiros passos, precisando do auxílio ou suporte daqueles que já sabem andar para poder deslanchar? Ou seja, não acontece de uma hora para outra. Na escrita, como em qualquer outra “arte de fazer” (Michel de Certeau) vale a máxima de que é a prática que conduz à perfeição.

Hoje percebo que estou longe da perfeição, mas não tão longe se comparado a quando comecei a dar os primeiros passos. Então, ninguém pode se declarar péssimo escritor ou incapaz sem antes ter tentado, sem ter dado os primeiros passos.

Para quem eu escrevo? Em primeiro lugar, como já deve ter ficado evidente, para mim mesmo, como forma de terapia, aprendizado, de externar idéias que fervilham e sentimentos que transcorrem – ainda que sentimentos sejam perigosos (é preciso deixar o texto “de molho” quando se escreve tomado por eles) e a idéias, mutáveis. Em segundo lugar, escrevo para alguém, para o outro, para gerar algum tipo de impacto, por menor que seja, e nem que seja de repulsa (o que é bem possível) em alguém – mas é óbvio que a intenção é fomentar o bem e a boa transgressão em outras pessoas. Escrevo porque quero gerar a fome de pensar!

(Continua...)

Jonathan

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Carta ao Caro Anônimo

(*) Para melhor entender a razão de ser desse post, leia os comentários ao post anterior.


Caro Anônimo,

Veja que, como sou tão soberbo, estou me dignando a escrever um post só para responder às críticas de alguém que tem nome e rosto, mas prefere não os revelar. Sinceramente falando, não sei como você consegue avaliar o “tom” de alguém, sem conhecê-lo nem estar ao lado dele para ver suas expressões, atitude, comportamentos. Realmente vejo que não me conhece, exceto pelas idéias, e lamento que sua avaliação ultrapasse um pouco o “campo das idéias”, embora tenha desejado não fazê-lo – pelo jeito, “o tiro saiu pela culatra”.

Concordo que pode “parecer soberba” o que fiz com as frases que leio nos trabalhos a mim dirigidos, mas você deve concordar que, nem tudo que parece, é (desculpe o clichê). É como a velha história de quando alguém qualifica outra como arrogante, soberba ou qualquer outra coisa apenas pela avaliação superficial de sua postura, aparência, personalidade ou maneira de ser. Muitas vezes, mais tarde, tem de se render ao fato de que a conhecia muito pouco, de que mudou sua impressão, ou de que a manteve – é possível isso também, desde que tendo outras “vias de acesso” à pessoa, num prazo suficiente para poder avaliar (e ser avaliado).

Entendo que a humildade está além dessas coisas; mas não pretendo dizer que sou humilde (embora persiga a humildade), pois se o fizesse, deixaria de ser, no mesmo momento, o que pretendo, e estaria mais perto do contrário – orgulho. São jogos que a gente faz nessa escola paradoxal que é a vida, em especial, a vida cristã. A humildade, por sua vez, é um ideal que devemos perseguir, na força que Deus supre, e não algo do que se gabar, nem tampouco se tornar paladino e ficar procurando e julgando quem é, e quem não é. Deixa isso pra Deus, certo?

A vida de quem escreve o que pensa e fala publicamente – desejando comunicar algo de relevante a outras pessoas – e não na posição resignada e simplista do anonimato, é assim: a gente expõe o que pensa, os ideais que defende, e tenta viver... Nem sempre consegue. E, por isso, está sempre sujeito a ter de corrigir a rota. Nunca escondi em meus textos que sou apenas humano, que crê e tenta viver a partir dos padrões do Reino. Deus conhece meu coração, e quem me conhece sabe, pelo menos um pouco além da aparência.

É realmente difícil tentar dialogar com alguém que presume que o que duas pessoas com nome e rosto poderiam fazer diante de uma discordância mútua seria efetuar “ataques pessoais”. Tenho tentado exercitar nesse blog a arte de separar, por mais difícil que seja, o campo pessoal (especialmente de pessoas que não conheço, mas lido à distância) do campo das idéias. Tento levar a sério a máxima de Voltaire: “As tuas idéias me são odiosas, mas eu morreria pelo direito que você tem de dizê-las”. É uma pena que você não tenha nos dado a chance de arriscar fazer esse exercício de forma transparente e madura, na presente oportunidade. Estou tentando respeitar sua decisão (já que o blogger oferece essa possibilidade de “anonimato”), embora discorde plenamente e não escondo isso.

Enfim, resolvi apagar as frases que coloquei no twitter, para evitar maiores polêmicas, e porque na ocasião fui ingênuo o suficiente para não pensar na possibilidade de estar expondo desnecessariamente algumas pessoas (embora sem citar nomes) e que elas pudessem não gostar da “brincadeira pedagógica”, que, para mim, é o que foi e não passa disso. E o que passar, é proveniente de leituras outras das quais não partilho. Finalmente, o fórum continua aberto, meu Caro Anônimo, caso deseje sair do anonimato e mostrar que é possível conversar e discordar de “cara limpa” (especialmente como cristãos), sem agressões ou coisas do tipo, apesar das divergências. Até porque, conversa sem divergências tende a ser algo meio chato e pouco construtivo – pelo menos pra mim. Então, pelo menos de uma coisa você está livre: não vou te achar "chato".
Atenciosamente,

Jonathan

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vencendo a corrupção

É melhor arriscar-se a provocar um escândalo do que calar a verdade” (São Gregório, o Grande).

A corrupção é uma das moléstias radicadas que mais afetam a humanidade atualmente. É um mal histórico, inerente à atividade humana nesse mundo. Lamentavelmente, a corrupção está infiltrada nos diversos âmbitos da sociedade: privado, estatal, acadêmico, econômico, cultural, artístico e, para nossa vergonha, também no meio eclesiástico. Ora, se até mesmo a igreja– a qual deveria ser o agente, por vocação, da esperança crística para o mundo – se envolve em esquemas de corrupção, a tendência, com efeito, é que as pessoas a repudiem, e com ela também os valores mais fundamentais de sua pregação (mas nem sempre), a saber, a justiça, o amor, a fé e a esperança.

Vivemos num mundo que nos impulsiona a depositar nossas esperanças no aqui e agora. Assim, ter esperança significa “manter-se vivo em meio ao desespero”, parafraseando Henri Nouwen. Como Paulo, defendo que “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co. 15:19). Mas se, por hora, essa é a única vida que temos, como se desvencilhar de um quadro fatídico como o que vivenciamos?

Não há respostas nem soluções fáceis à erradicação desse mal, visto que ele é virulento e brota das mentes ambiciosas dos seres humanos. Está muito mais “dentro” de cada um do que “fora”, por assim dizer. De modo que a proposta bíblica para se vencer a corrupção parte sempre de uma premissa ontológica: diz respeito ao “ser” uma nova pessoa pela graça de Deus. Por essa graça, Deus abre um novo caminho, não para a divinização do eu, como supõem os universalistas, mas para a libertação do ego, isto é, desse “eu-centrismo” que gera os pecados da existência. Pela graça, o eu não é recusado, mas é liberto da escravidão dos impulsos adulterados que ele mesmo provoca.

No Antigo Testamento, no livro de Miquéias 6:8, está escrito: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e Andes humildemente com o teu Deus”. A prática da justiça continua sendo o principal antídoto contra a corrupção generalizada da raça humana. Enquanto houver pessoas que não se acomodam, não se calam, mas acreditam e lutam por justiça, viva permanecerá a centelha de esperança Divina nesse mundo. De tal maneira que a esperança não mais será “a última que morre”, mas aquela que jamais morre.

Jonathan

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Afinal, quem pecou? O cego, Jesus e o pensamento complexo

Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram:“Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?”. Disse Jesus: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele” (João 9.1-3).


Esse texto pode servir de exemplo para como olhamos para os problemas práticos (e os de pesquisa) e que soluções damos para eles.

A narrativa diz que Jesus, caminhando, viu um cego de nascença. Se ele era “cego de nascença”, isso significa que não teve escolha e essa sempre fora uma das “porções” de sua “vida debaixo do sol”: ser cego. Mas havia pressupostos culturais e religiosos em jogo. Muitos judeus acreditavam que a “má sorte” (ou sinais da contingência) temporal era fruto do pecado.

Baseados nesse “senso comum”, os discípulos fazem a pergunta: “Afinal, quem pecou”, que oferece apenas duas possibilidades ao problema: (a) assume que ele pecou, é fato, só pode ser isso; (b) restando saber se foi ele (na improvável chance dele ter pecado ainda no útero de sua mãe), ou seus pais (numa versão judaica da “maldição hereditária”). Como disse recentemente o educador britânico Ken Robinson, em entrevista para a Revista Isto é, “o mundo se divide em duas categorias de pessoas: aquelas que dividem o mundo em duas categorias e aquelas que não”. Os discípulos parecem se encaixar na primeira categoria.

Jesus, por sua vez, oferece uma visão alternativa (não categorizável) e bem mais complexa: “Nem uma coisa, nem outra; isso ocorreu pra que na vida dele se manifestasse a obra de Deus”. Muito antes de inventarem o paradigma moderno da complexidade, Jesus já pensava complexamente. A prova disso é que em sua resposta ele não fecha questão – não é somente isto ou somente aquilo – mas abre o leque de possibilidades, que envolve as dinâmicas da vida, da fé e da ação de Deus.

Talvez, o problema de fundo da questão seja o problema do sofrimento humano. E a pergunta específica poderia ser: “Por que sofremos de doenças e outras limitações físicas e humanas?”. O olhar dos discípulos para a questão é o cultural-religioso, baseado em pressupostos e teorias fechadas. A resposta, por consequência, é determinista e simplista, baseada na lógica (Teo-lógica) de causa-efeito: existe o sofrimento (cegueira); e sofrer é sempre ruim, porque é fruto do pecado; logo, alguém pecou, ou o cego ou seus pais. Resolvido o dilema!

O resultado de uma pergunta na qual a resposta já está embutida e de um problema mal formulado é a construção de respostas capengas, simplistas e unilaterais.

O olhar de Jesus para a questão é o divino, compassivo, abrangente, complexo, que enxerga diferentes lados e não se arvora em oferecer respostas simplistas, fáceis, para situações complexas. A resposta de Jesus me faz parar pra pensar se a Bíblia tem uma resposta lógica e definitiva ao problema do sofrimento. Parece-me que não. Isto, pois, se pode considerar que: (a) todos sofremos, de um jeito ou de outro; (b) nem todo tipo de sofrimento tem uma origem certa ou razão de ser lógica e racional. Então, a questão permanece aberta...

A resposta de Jesus não é a de alguém que quer dar explicações, é a de quem quer encontrar finalidade e propósito na existência, por mais dura que seja. O que ele responde, portanto, não é o que Deus “pensa” sobre o sofrimento daquele homem, para remontar a sua origem, e sim o que Deus faz a respeito. Nesse caso, Deus curou e libertou. Mas a obra de Deus é dinâmica (como a vida) e não se apresenta apenas de um jeito. E não é para que ela se manifeste que existe o sofrer, mas, em meio ao sofrer, ela pode se manifestar de modo surpreendente. Como disse William P. Young, autor de A Cabana: “A graça não depende da existência do sofrimento, mas onde há sofrimento você encontrará a graça de inúmeras maneiras”.

Jonathan

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A difícil tarefa de perdoar (III)

Em terceiro lugar, precisamos reconhecer quem é o outro nessa história

Nínive, que já não mais existia quando essa história foi escrita, é símbolo da cidade má e opressora... É lugar dos degredados, dos maliciosos, dos “sem-Deus”. Os ninivitas eram, aos olhos de Jonas, indignos do perdão divino, merecedores da condenação e morte ("nossa justiça"). Nosso sentimento em relação ao outro, que nos ofende (nossos ninivitas), pode demonstrar o que desejamos de Deus: que castigue, condene, faça justiça (histórias que ouvimos por aí).

Nessa história, a justiça divina identifica o pecado (Jonas 1.2), mas não condena Nínive. O Deus que perdoa condena o pecado, desejando libertar o pecador. Nossa postura é inversa: não conseguimos separar; a pessoa é igual ao seu pecado.

A tendência humana é reconhecer o outro pelo que ele faz; o que ele faz, é o que ele é. Aí entra o confronto com o olhar divino. Enquanto Jonas vê pecadores indignos e imperdoáveis, Deus vê 120 mil pessoas que não sabem distinguir o certo do errado (Jonas 4.11). Então, o que as pessoas fazem pode ser apenas um lado do que elas são. Quem sabe o lado que seu eu ferido, acuado, amedrontado, cego, infeliz, abusado, permite mostrar.

Posso, então, me despertar para o fato de que o outro também é amado e perdoado por Deus; de que sou pecador e indigno tanto quanto ele; que, se a justiça implacável tivesse de ser implantada, não seria somente ao outro, mas a mim. Não há um justo sequer na terra, que pratique o bem e não peque (Ec 7.20). Como eu, o outro também enfrenta a difícil tarefa de perdoar; todos têm dificuldades, alguns menos, outros mais... E que, o que mesmo Deus faz ao ofendido, também faz ao ofensor: perdoar e nos convidar a fazer o mesmo. Justiça e perdão em Deus não estão separados.

Algumas breves implicações:

1. Se perdoar é uma atividade complexa, não se cobre tanto, nem ao outro, uma resposta imediata. Dizer “eu te perdôo”, pode ser simples, o perdão nem sempre...

2. Quando você não tiver forças pra liberar perdão, apenas disponha-se, e deixe Deus cuidar do processo de cura e cicatrização das feridas que ficaram...

3. Não espere que o tempo volte, e nem que o outro mude para você mudar. Entrar no programa de perdão divino é uma decisão pessoal; o risco e o preço é todo seu.

4. Se não podemos apagar o que passou, podemos pedir auxílio a Deus para nos ajudar a tratar do que ficou daquilo que passou, e crer que o poder de consolo do Consolador vai gerar o poder de cura e perdão em nossas vidas. Que Deus nos abençoe e não permita que a gente desista de entrar no seu programa de perdão.

Jonathan