terça-feira, 29 de julho de 2008

Parodiando o mal (II)

Depois de ter escrito o primeiro post com esse título, resolvi, por fanfarronagem mesmo, sem muita pretensão, enviar para a Folha de Londrina - que tem um Espaço Aberto para artigos de leitores. Eles não só me responderam, como me pediram pra aumentar o artigo em mais umas 10 linhas. Foi o que fiz. Abaixo segue então a continuidade, desfecho ou parágrafo final que dei ao texto "Parodiando o mal", com a finalidade de publicação nesse jornal.

O cenário político atual da Câmara dos Vereadores de Londrina, por exemplo, é um relance de onde podem parar aqueles que pensam ser capazes de apenas parodiar o mal, brincando e se lambuzando com o poder econômico e político, e disso pretenderem sair ilesos. Para entrar nesse jogo asqueroso e inebriante do poder é preciso ter muito mais que o desejo de prevalecer, de enriquecer, de ser esperto, de tirar vantagem. É preciso aprender com o Coringa: não se pode querer burlar a ordem com a ordem, ou o sistema pelo sistema.

Com isso não estou querendo instaurar nenhum manual do “bom bandido”. Longe de mim. Só que o pior bandido (se é que há um tipo “melhor”), para mim, não é aquele de perfil escancarado, como o Coringa, Osama Bin Laden, Fernandinho Beiramar e tantos outros são. É, sim, o bandido de terno, o funesto fazendo papel de santo, o lobo em pele de cordeirinho, o pior inimigo em pele de “amigo do povo”, amigo do peito, como muitos dos “ilustres” da legislatura atual. Esses são as paródias do mal, o mal com cara de bem, atores de um filme que eu não quero mais pagar pra ver. Você quer?

Jonathan

Um comentário:

Anônimo disse...

Bacana!
Vc escreve bem. :o)