
A consciência, segundo o enunciado acima, é como uma platéia, que assiste e julga o espetáculo de nossos pensamentos, intenções e atos. E, ao fazê-lo, ao modo de coro pela vida, pelo bem, pelo que é justo, reinicia em nós o processo no qual esses mesmos atos e pensamentos passam por uma revisão, um “check up”, onde se identifica se extrai as raízes mais obscuras e estranhas a essa militância em favor da vida e da liberdade.
O Espírito da Vida sopra à consciência, reorientando pensamentos e ações rumo à luta para que a vida prevaleça. A vitória da consciência começa com um ligeiro incômodo e termina com a mudança e reorientação da práxis pessoal. A morte da consciência, por sua vez, é lenta e gradual. Ocorre cada vez que o grito da platéia é ignorado e começa a se tornar cada vez mais imperceptível, à medida que cada uma das testemunhas começa a deixar seu posto, por desistência, abandono ou expulsão, e o que resta é o vazio de consciência.
Continua...
Jonathan
Um comentário:
muito bom.
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