
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Contra fatos não há argumentos. Será?

sexta-feira, 28 de maio de 2010
Sobre o livro "Missão Integral", de Gondim (final)

quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sobre o livro "Missão Integral", de Gondim (IV)

quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sobre o livro "Missão Integral", de Gondim (III)

Já se passaram 20 anos e temos muito que celebrar! Embora tenhamos muito a lamentar. Neste congresso, porém, precisamos celebrar muita coisa porque, cheios de sonhos, fizemos missão integral. Fomos uma geração que engravidou de caminhos e, ao longo deles – alguns tentadores, outros ameaçadores – a cada passo nos nascia uma nova manhã e nela novas portas se abriam. E nos aventuramos por elas com nossas chaves, tentando reverter um pouco da miséria humana, salvar alguns, semear paz, falar de justiça. Fazer com que a nossa humanidade estivesse soldada à esperança de mostrar o reino de Deus que se encontra entre nós. Sim, terminaremos esse congresso celebrando (“Desafio e consagração”, In: Missão Integral. Ultimato, 2004, p. 283).
terça-feira, 25 de maio de 2010
Sobre o livro "Missão Integral", de Gondim (II)

Alguns protestantes que não concordavam com a teologia liberal, buscaram distanciar-se dos fundamentalistas e procuraram se identificar com a teologia liberal, buscavam distanciar-se dos fundamentalistas e procuraram se identificar como “neo-evangélicos” ou apenas evangélicos. Esse grupo deu nova identidade ao fundamentalismo, depois se tornou mais ecumênico, com alianças pontuais e esporádicas com católicos e pentecostais. Os evangélicos deflagraram décadas depois um movimento que ficou conhecido como Missão Integral na América Latina (p. 25, grifos meus).
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sobre o livro "Missão Integral", de Gondim (I)

terça-feira, 18 de maio de 2010
A arte de encorajar

sexta-feira, 14 de maio de 2010
Um encontro entre dois mestres

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segunda-feira, 3 de maio de 2010
Entrevista: "O jovem na liderança"

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Bom Líder - Os conselhos e experiências de outras pessoas são importantes para quem está liderando. Será que os jovens não gostam de ouvir conselhos?
Jonathan Menezes - Conheço pessoas assim, jovens que fazem disso – do desinteresse de ouvir conselhos – um lema de vida, e às vezes eu também me porto dessa maneira, querendo escutar apenas a mim mesmo, desconsiderando a palavra e conhecimento dos outros (“mais experientes”). A caminhada de um jovem líder cristão, em meio aos conflitos inerentes à juventude e aos dilemas de nosso tempo, porém, requer um pouco mais de humildade e clareza no trato com outras pessoas e com Deus. Não gostar de ouvir conselhos, não significa que eles não sejam importantes. Ouvir é uma habilidade tanto, ou mais importante, quanto o falar. Só falará com sabedoria o líder jovem, que antes, aprender a ouvir com atenção “os conselhos” que as pessoas e a própria vida que pulsa a seu redor lhes dão.
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Bom Líder - Um dos grandes desafios na liderança é a coerência entre discurso e prática. Como o jovem, em meio aos conflitos inerentes à juventude, deve lidar com isso?
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Jonathan Menezes - Não atente tanto para o que se diz, mas especialmente para o que se faz. Coerência não se evidencia só com o discurso, mas com ações que legitimam esse discurso. Todavia, vale ressaltar que cuidar da coerência não significa negar nossas idiossincrasias. A coerência na vida de um líder não é resultado de uma corrente determinista de ações programáticas marcadas por um preciosismo orgulhoso, mas é fruto da sensatez e honestidade de quem um dia já conheceu e reconheceu as incoerências de seu ser, sem negá-las, mas procurou aprender com elas. Planejar é preciso. Mas aceitar que nossos planejamentos não dão conta ou não abarcam a realidade, também, é uma qualidade (não resignação) a ser cultivada por jovens líderes que, desde já, desejam aprender a ser mais humanos.
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Bom Líder - Até porque não somos o tempo todo coerentes.
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Jonathan Menezes - Sem dúvida. Henri Nouwen escreveu que não há reação mais danosa à nossa juventude do que a tendência de sublimar ou tentar esconder o “outro lado”, o lado “obscuro” das coisas próprias de um jovem, de “queimar etapas” do amadurecimento, na tentativa de nos mostrarmos perfeitos aos outros, “mais espirituais”, sem defeitos e sacrossantos. A integridade, não o integrismo, deve ser a marca do amadurecimento para os jovens líderes de nosso tempo. Sem essa percepção do líder, desde a juventude, sobre si mesmo como sendo um ser humano decadente, o inevitável encontro com a Graça capacitadora de Deus nunca assumirá seu inseparável significado, tão pouco terá valor; nem será marcado por real compaixão o encontro com seus semelhantes, os quais, sem esse elemento essencial a qualquer líder (a compaixão), sempre serão vistos como simples subordinados, ao invés de parceiros no serviço ao Senhor.
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Bom Líder – A liderança também dita moda, e a moda agora é ser relevante e excelente. O que você diria para o jovem líder cristão que sofre pressão para liderar de maneira sempre espetacular?
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Jonathan Menezes - Diante das constantes tentações para que o jovem líder cristão seja esse indivíduo polivalente, que não pode de modo algum demonstrar suas vulnerabilidades, nem tampouco fracassar em qualquer empreendimento que possa tomar frente, eu diria que uma liderança transformadora requer o devido reconhecimento, especialmente diante dos liderados, de suas fraquezas e limitações, e do ensino primordial de que, para sermos santos e virtuosos, antes precisamos ser totalmente humanos, aprendendo a extrair dos paradoxos dessa nossa humanidade, a beleza da Graça que nos faz imagem e semelhança de Deus. Aprendendo com as experiências, caminhos e descaminhos vivenciados e percorridos por líderes que protagonizaram a história da fé cristã, diria que uma das posturas mais coerentes, para mim, na busca de uma identidade e santidade vocacional, é a de não ambicionar o status de ser marcante, posto que a verdadeira “diferença” não se encontra na tentativa pré-agendada de ser-estar “relevante”, “espetacular” ou “poderoso” perante a coletividade (o que inclui a igreja), mas de desempenhar um ministério moderado pela discrição, sensatez e pela simplicidade, preferindo viver à “sombra”, aos pés de Jesus, o nosso Senhor, que é quem genuinamente deve “aparecer” em nossa vida e ministério. Os louros, sucessos e até mesmo uma possível fama, por sua vez, caso apareçam, devem aparecer como fruto natural e despretensioso de um processo, e não como objetivos máximos da liderança. Do contrário, nada nos diferencia do mundo.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Estranha distância
Toda vez que escuto essa música de Stênio Marcius, “Senhor do tempo”, fico tremendamente tocado, e sempre me pergunto: por quê? E a resposta mais sincera que me vem ao coração é: porque, tal qual o filho pródigo mais velho, posso estar na casa do Pai, fazendo tudo do jeito mais correto, mas tão distante de um relacionamento vivo com Ele. Então, percebo que, de alguma maneira, preciso voltar...
Uma história de retorno do Evangelho de Lucas (não a dos Filhos Pródigos) me lembra isso. Em Lucas 24, os dois discípulos voltam pra casa, cabisbaixos, comentando os ocorridos, os fatos do momento. Aquela talvez tenha sido a maior frustração de suas vidas. Tente se imaginar no lugar deles. A esperança dos dois e de tantos outros, aparentemente, havia se esvaído e de uma forma cruel e vil, num madeiro, lugar dos malditos.
É como se tudo o que até então havia servido de alicerce desmoronasse. Isso já aconteceu com você? A sensação poderia ser descrita como a música da Maísa: “Meu mundo caiu!”
E é nesse momento que o próprio Jesus vem ao encontro deles. E o texto diz que eles não o puderam reconhecer, pois os olhos deles “estavam como que fechados” (24.16). Mas Cristo se põe a caminhar ao lado deles, como um estranho-presente. E o estranho faz perguntas, demonstra-se interessado no que se passava na vida deles naquele instante. Só que a percepção inicial é de que ele não passava de um caminhante qualquer, e muito esquisito por sinal, pois parecia ser o único em Jerusalém que demonstrara ignorância (proposital, no caso de Jesus) acerca dos fatos que haviam ocorrido...
Assim, a sensação é de que ele era mesmo um estranho; tão perto deles fisicamente, e ao mesmo tempo tão distante pra poder entender o que eles vinham sentindo. E não é assim que ele nos parece muitas vezes? Misterioso, estranho, às vezes calado, mas, ainda assim, presente! Ora, ele mesmo não prometeu que assim seria, quando disse que o Pai enviaria um “outro amigo”, o Espírito consolador, e que, desse modo, ele estaria com a gente até a consumação dos séculos? Precisamos agora aprender a reconhecer a presença de Jesus em sua ausência física.
Então, eu realmente preciso voltar... Voltar a enxergar o Jesus vivo, quando na mente tenho apenas o Jesus morto; voltar a sonhar os sonhos de Deus e ser encharcado por sua esperança, quando os fatos e circunstâncias da vida me aterrorizam ao ponto de me cegar e me paralisar; e, por fim, deixar que meu coração volte a arder por Jesus e pelo evangelho como um dia já ardeu, quando menino, por tantas vezes me emocionei com as histórias que minha avó me contava sobre o tremendo amor desse Jesus pelo mundo, e pela aliança que ele desejava fazer especialmente comigo.
“Que estranha distância agora... Senhor, lembra do menino que eu fui outrora... Deixa-me ver novamente o meu nome, escrito nas santas mãos do Senhor do tempo” [Stênio Marcius].
Voltemos ao primeiro amor...
Jonathan
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O inevitável fardo da escolha

domingo, 4 de abril de 2010
Falar de Deus

segunda-feira, 29 de março de 2010
Eu, um traídor?

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sexta-feira, 26 de março de 2010
Igreja: Alternativa do Espírito?
