segunda-feira, 31 de março de 2008
Uma breve conversa sobre sexo (Parte I)
sexta-feira, 28 de março de 2008
O olhar da Graça
quarta-feira, 26 de março de 2008
Religião, votos e sacrifícios
segunda-feira, 24 de março de 2008
Uma breve história da religião
Jonathan
A religião dos 'puros' e 'sem mácula'
sábado, 22 de março de 2008
Viva! O Nosso Redentor Vive!
DE VIVER MESMO A VIDA QUE DEUS ME DEU
PREENCHIDA POR AQUELA QUE, EM CRISTO, ELE ME LEGOU:
ALEGRE, COM TONS COLORIDOS, SUAVES E VIVOS,
QUE FAZEM FORTE CONTRASTE ENTRE AS ANTIGAS “CORES”,
“NUBLADAS E TRISTES”, QUE, SEM SUCESSO, PERSISTEM
EM QUERER MANCHAR O QUE O PINTOR, GÊNIO CRIATIVO,
PINTOU COM PERFEIÇÃO
HOJE, ACORDEI COM A ALEGRE CERTEZA DE QUE,
MAIS DO QUE NUNCA, ESTOU VIVO PRA CRISTO,
PORQUE HOJE, MAIS DO QUE ANTES HOUVERA CRIDO,
“EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE!”.
VIVE EM MIM, EM NÓS, E VIVE PARA QUE NELE VIVAMOS,
SENDO NÓS, NELE, UM SINAL TRANSFORMADOR DO LUTO,
EM EXULTAÇÃO PELA SALVAÇÃO ETERNA.
PERSISTIMOS VIVENDO, EM MEIO À “ORDEM” DESORDENADA DESTE MUNDO, ALIMENTADOS PELA EXPECTATIVA DA VINDA REAL, A REAL ESPERANÇA DE QUE A PLENITUDE DESTA VIDA, NÃO É AQUI, NEM AGORA, MAS GLORIOSAMENTE HÁ DE VIR.
AH, E COMO AGUARDAMOS ESTE DIA, GRANDE DIA, MARANATA! QUANDO TODOS, A UMA SÓ VOZ, DE UMA VEZ POR TODAS, PODEREMOS DIZER: “BENDITO SEJA AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR!”
quinta-feira, 20 de março de 2008
Redescobrindo a alegria
Como vai dizer C. S. Lewis: “O que me agrada na experiência é a sinceridade que nela percebo. Você pode tomar quantos desvios quiser; mas basta manter os olhos bem abertos, que logo verá a placa de alerta. Talvez você se tenha enganado, mas a experiência não tenta enganar ninguém. O universo se mostra fiel sempre que você o testa com justiça” (Surpreendido pela alegria, p. 182). O problema é que nem sempre estamos de olhos abertos, seja por insensibilidade, opção ou por pura preguiça de abrir os olhos. A pior enganação é aquela em que a gente finge que está sendo enganado enquanto um universo de coisas acontece em nosso entorno.
Talvez pudesse aqui falar de alegria começando pelo que ela não é – falo de uma alegria mais profunda: a alegria cristica (de Cristo). Fujo propositalmente do termo “cristã”.
1. Alegria não é empolgação. Empolgação é um subproduto da alegria. Acontece quando nosso desejo e atenção estão focados em alguma coisa (tipo, paquerar uma garota e perceber que há correspondência). Mas, de um jeito ou de outro, a empolgação vai embora; e, se alegria fosse empolgação, o que restaria?
2. Alegria não é prazer emocional ou estético. Embora, é claro, os inclua. O aguilhão do prazer é a satisfação. Enquanto há satisfação, o prazer está garantido. Mas se não há satisfação, não há prazer. E se alegria só se resume a prazer, com que rapidez não se perderia?
3. Alegria não é otimismo ingênuo. O otimista é aquele que age pautado na crença de que o amanhã sempre será melhor que o hoje. Mas, e se não for melhor? Bem, se não for, e a alegria for apenas otimismo, então, ela não escoaria outra vez pelo ralo?
4. Alegria não é ausência de tristeza. Tomo emprestada de Henri Nouwen essa expressão. Ora, se tristeza óbvia da condição humana é apenas produto de tristeza e só produz mais tristeza, então estamos fadados a ser um bando de melancólicos desconsolados. Prefiro pensar, porque assim permite meu olhar para a realidade e para as Escrituras, que alegrias e tristezas se misturam nessa dança da vida, de modo que só há sentido para uma na presença da outra. Só experimentamos a profundidade do que é a alegria de Cristo, quando nos deparamos com a tristeza, bem como só sabemos que a tristeza é tristeza porque um dia tivemos um relance, pelo menos, do que seja a alegria. Logo, elas deixam de ser pólos que se repelem e assumem o lugar de irmãs de jornada.
A alegria é um aprendizado. Essa é a deixa de Paulo. “Aprendi a viver contente”, ele diz. E em toda e qualquer situação, inclusive de tristeza mais profunda. Os caminhos do aprendizado são sempre mais difíceis. Ensinam-nos que na vida transitamos por diferentes situações, de tristeza e alegria, pranto e riso, fracasso e vitória, perda e ganho, e nem sempre de forma sucessiva, mas também simultânea.
E a alegria de Cristo, cf. Paulo, não é um produto de fórmulas instantâneas – tal como: “pense positivo, e tudo dará certo”. Pelo contrário, ela nasce da compreensão de que tudo podemos suportar amparados na força que Deus supre – “tudo posso naquele que me fortalece”. É possível que até não estejamos lá muito contentes com a circunstância vivenciada, que pode ser a de um desejo não realizado, uma perda, frustração, fracasso, depressão, etc. Contudo, podemos esperar e nos alegrar em Deus, que nos acompanha e nos ajuda a passar pelo processo, de todas essas situações e muitas outras quem sabe, sem perder a alegria Nele, uma alegria mais profunda e enraizada, que transcende o mero sorriso; isto, pois é fruto da esperança que brota do coração, que até pode se encharcar com um riso, mas se aformoseia mesmo e é semeado com as lágrimas.
Como diz o autor de Eclesiastes: "Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração" (Ec 7.3).
quarta-feira, 19 de março de 2008
Não quero ser feliz
Ricardo Gondim
terça-feira, 18 de março de 2008
Alegria: coisa pra poucos!
segunda-feira, 17 de março de 2008
Alegres tristezas de ser feliz
sábado, 15 de março de 2008
A última palavra sobre oração
(Apocalipse 8.1-5)
Extraído do livro Trovão Inverso: Apocalipse e oração imaginativa (Habacuc, 2004).
quinta-feira, 13 de março de 2008
O que fazer quando me sinto distante? (II)
Ao mesmo tempo em que a graça de Deus vem nos acolher em nossas fraquezas e superabundar frente à multidão de nossos pecados, ela também pressupõe compromisso de vida com o Deus da Palavra, que nos justifica, mas igualmente nos corrige, como uma faca de dois gumes. Muitas vezes, contemplamos e vemos nossos corações encharcados de uma angustia que nos tira o sono, que pode minar a incompreensível paz do Espírito, mas que também nos faz acordar para o fato de que, se chegamos nesse ponto, é porque nos afastamos da comunhão com Deus em algum momento ou circunstância de nossas vidas, seja pela apatia (o “mal do século” da Igreja), indiferença ou outro pecado.
quarta-feira, 12 de março de 2008
O que fazer quando me sinto distante? (I)
terça-feira, 11 de março de 2008
Rumo a uma vida sem julgamentos
Gastamos uma grande parte de nosso tempo e energia fazendo nossas cabeças sobre outras pessoas. Nenhum dia passa sem que uma pessoa faça ou diga alguma coisa que evoque em nós a necessidade de emitir alguma opinião sobre ele ou ela. Nós ouvimos, vemos e conhecemos muitas coisas. O sentimento de que temos de classificá-los em nossas mentes e emitir julgamentos pode ser um tanto quanto opressivo.
Os pais do deserto disseram que julgar outras pessoas é um fardo pesado... Uma vez que deixamos de lado nossa necessidade de julgar o próximo, experimentaremos uma imensa e profunda liberdade. Uma vez livres do julgamento, estaremos também livres para a misericórdia. Lembremos das palavras de Jesus: “Não julgueis e não sereis julgados” (Mateus 7.1).
Henri Nouwen
From Daily Meditation
By Henri Nouwen Society (http://www.henrinouwen.org/)
segunda-feira, 10 de março de 2008
Ideal cristão: exclusividade ou inclusividade?
sábado, 8 de março de 2008
Sexo, Alpha Dog e a Cidade Secular
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quarta-feira, 5 de março de 2008
Santidade e Sexualidade
Robinson Cavalcanti e os evangélicos
"Nessa área, o protestantismo brasileiro, no geral, fez uma opção por uma pretensa “reta doutrina” (dogmatismo), que é um conjunto ideológico estático, em que entram claros princípios bíblicos misturados com visões culturais e de classe, fortemente influenciada pelo “cinturão da Bíblia” (“Bible belt”) norte-americano" (Ultimato, Edição 285, Novembro-Dezembro 2003).
Há uma patente resistência ao nome de Robinson em alguns círculos, não só pelas posturas que adotou no passado e as trincheiras que assumiu na coisas que escreveu, mas também pelas polêmicas envolvendo sua pessoa no presente, especialmente em sua relação com a Igreja Anglicana e as posturas que tem assumido frente a questão do homossexualismo. Há quem ache que seus posicionamentos atuais são uma negação do que ele havia escrito no passado. Ele mesmo, penso, jamais admitiria tal incoerência - o que particularmente não concordo, visto que o ser humano, queira ou não, é um paradoxo - e um exemplo disso está no artigo que escreveu em resposta ao professor, também anglicano, Eduardo B. Calvani, sob o título: Coerência evangélica na terra do frevo. Sua frase inicial: “Ao contrário de certas lideranças da República, não esqueçam o que escrevi”. O título do artigo escrito por Calvani, por sua vez, é : Deus e o Diabo na terra do frevo - o maniqueísmo retórico de Dom Robinson Cavalcanti.
Apesar de tudo, ainda penso que o pensamento de Robinson ainda é um das poucas iniciativas que fazem jus a uma teologia da sexualidade bíblica e saudável, frente a um protestantismo de "reta doutrina", estéril e irrelevante. Faço minhas as palavras desse autor abaixo colocadas:
Jonathan
terça-feira, 4 de março de 2008
Sexualidade: o prazer que liberta
A imaturidade e a insegurança não dão lugar ao pluralismo. O temor dos instintos e sentimentos conduz a normatização do erótico, a um legalismo irracional, anticientífico e patogênico. Evangélicos mais lúcidos se calam e se acomodam para melhor sobreviver. Outros reproduzem o discurso tradicional para garantir a carreira e a aceitação diante de um rígido e impiedoso controle social. Todos fiscalizam todos e se enquadram mutuamente. O processo é alimentado teologicamente pelas centrais do poder religioso conservador do Primeiro Mundo. Entre os protestantes liberais o quadro não é mais animador. Também teríamos dois grupos: a) o majoritário, constituído pelos que são “liberais” em tudo e “puritanos” quanto à sexualidade. Em quase nada se diferenciam de seus irmãos fundamentalistas. Liberais na cátedra e reacionários na vida; e b) o minoritário, formado pelos eternos vanguardistas, miméticos das vanguardas do Primeiro Mundo e que optam pela via mais fácil do relativismo.
Com relação à Teologia da Libertação, o reducionismo econômico e político impediram a reflexão e a práxis abrangente que incluísse a libertação do erótico, muito menos a percepção de Reich, em que o erótico libertador é o próprio veículo da libertação sadia, econômica, política e cultural. Nem Marcuse foi levado a sério. Honrosas exceções protestantes: Jaci Maraschin defende uma teologia do corpo; e Rubem Alves denuncia a semelhança reacionária entre o ascetismo religioso e o ascetismo político, que impedem um discurso sobre o prazer.
Robinson Cavalcanti
segunda-feira, 3 de março de 2008
Religião e Sexualidade
Na últimas férias, enquanto lia "O Conceito de Angústia", de Sören Kierkegaard, escrito em 1844, deparei-me com uma simples e brilhante denúncia: