Você já pensou o quanto de tempo gastamos buscando e esperando a aprovação alheia? Quantos de nossos esforços, alegrias, decepções, risos e lágrimas resultam das expectativas que colocamos sobre "o sim" ou "o não" alheio?
O quanto lutamos para sermos aceitos e, depois que somos, o que nos dispomos a fazer para manter viva a aceitação? Como sofremos quando alguém nos critica, difama ou deprecia, ou seja, como nos angustia essa tal de opinião que os outros têm da gente?
Quando foi que perdemos a "coragem de ser", sobre a qual falou Paul Tillich: de ser quem se é e de ser “como uma parte”, e de aceitar-se como se é mesmo sabendo da possibilidade de não ser aceito dessa forma? Será porque deixamos de ouvir a voz que nos chama de "filhos amados", ou porque sequer um dia a ouvimos e assim nos reconhecemos?
O que nos falta para que encontremos aquela liberdade interna, que nos liberta desse "eu" carente de aprovação externa, e que nos convida a manter acesa em nós a chama da integridade e o caminho para a autenticidade?
Como indaga o Teatro Mágico, pra onde foi a coragem do nosso coração? E como problematiza Jesus, de que vale ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma? Ou (uma afirmação para variar) como diz Carlos Drummond, o mundo não vale o mundo, meu bem... ou será que vale?
Jonathan
Amigo Jonathan é na verdade uma luta humana diariamente, o querer ser aceite o querer aparecer, ser conhecido, ter algum poder estas são coisas pelas quais o homem luta claro geralmente de forma errada.
ResponderExcluirMas a verdade está bem perto de nós, o compreendermos o valor que representamos,a aceitação de nós mesmos. Muitas vezes perde-se os valores, por não encontrar o verdadeiro caminho da Verdadeira Liberdade. Bom texto, abraço. Peregrino E Servo.