Fazer discípulos e acompanhá-los numa trilha rumo à maturidade em Cristo: eis uma das constantes tarefas da educação cristã em meio aos mais variados contextos.
Mas isso não passará de utopia improvável – a formação de mentores (não somente pastores) capazes de levar a cabo esta difícil tarefa de unir evangelismo e educação cristã – caso não haja um treinamento teológico no âmbito da comunidade. Um treinamento que ultrapasse o nível da manutenção das pessoas nos estágios de fé em que se encontram (os chamados “sermonetes”) e se preocupe com a reflexão séria e profunda das Escrituras à luz da realidade vivenciada por aquelas pessoas, equipando-as para que sejam efetivos instrumentos (para o reino) no raio de alcance de seus relacionamentos com o mundo “lá fora”. Assim, discipulado deixa de ser um programa de treinamento a serviço exclusivo de uma funcionalidade intramuros, e passa a ser um lócus (continuado) de formação do discípulo para enfrentar os desafios da realidade extramuros.
Quando falo em treinamento teológico não me refiro apenas àquele tipo de treinamento que se ocupa da sistematização de dados da revelação visando a repetição disso em um “plano (lógico) de salvação”, por exemplo. Refiro-me a uma atividade mais modesta – porque reconhece os limites de suas cogitações, e porque o cogito (as idéias) é fruto de uma relação com o que é cogitado (Deus) – sem deixar de ser intensa, e mais divertida, sem deixar de lado a reverência, de interpretar, através da Bíblia, os modos de ser e de agir de Deus no mundo, e como isso afeta diretamente o nosso modo de sermos seus embaixadores, no mesmo mundo. Isto deve nos conduzir a uma intimidade e entendimento maior com (o conhecimento de) quem somos, de quem Deus é e da missão que nos vem sendo conferida.
Esta atividade, especialmente no mundo (pós-moderno) de hoje, deve passar pelo reconhecimento de que, quando fazemos teologia, utilizando a analogia de Brian McLaren, “somos vasos avaliando o oleiro, crianças questionando seus pais, formigas discutindo sobre o elefante”. Daí vem seu lado “modesto”, seu caráter essencialmente humilde, porque conta inelutavelmente com a graça de Deus e o sopro de seu Espírito sem os quais teologia alguma é possível, tampouco efetiva, na vida de ninguém.
Nesse contexto, se permitirmos que a teologia volte a sua vocação de ser, de acordo com McLaren, “uma exploração sem fim e na busca eterna pela verdade, pela bondade, e pela beleza de Deus e sua relação com o nosso universo e tudo o que nele há”, então ela será “maravilhosamente ressuscitada por nós” , como tarefa de todos, não para substituir o lugar das Escrituras (como parece ser o receio de alguns), mas para nos ajudar a entendê-las e aplicá-las melhor. Sem isto, possivelmente teremos não apenas mentores rasos (superficiais), mas discípulos rasos e evangelistas rasos.
Portanto, aceitamos a tarefa de “fazer discípulos” não como parte de um programa para o crescimento da “minha denominação”, nem tampouco confiando no “braço forte” da igreja contra os seus supostos “inimigos” (os pagãos), que nos esperam no mundo para o confronto (e a esperada decisão por Cristo) final. “Fazer discípulos” é uma tarefa que só se realiza no temor Daquele que capacita os chamados, e na confiança perene em suas palavras: “Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”!
Mas isso não passará de utopia improvável – a formação de mentores (não somente pastores) capazes de levar a cabo esta difícil tarefa de unir evangelismo e educação cristã – caso não haja um treinamento teológico no âmbito da comunidade. Um treinamento que ultrapasse o nível da manutenção das pessoas nos estágios de fé em que se encontram (os chamados “sermonetes”) e se preocupe com a reflexão séria e profunda das Escrituras à luz da realidade vivenciada por aquelas pessoas, equipando-as para que sejam efetivos instrumentos (para o reino) no raio de alcance de seus relacionamentos com o mundo “lá fora”. Assim, discipulado deixa de ser um programa de treinamento a serviço exclusivo de uma funcionalidade intramuros, e passa a ser um lócus (continuado) de formação do discípulo para enfrentar os desafios da realidade extramuros.
Quando falo em treinamento teológico não me refiro apenas àquele tipo de treinamento que se ocupa da sistematização de dados da revelação visando a repetição disso em um “plano (lógico) de salvação”, por exemplo. Refiro-me a uma atividade mais modesta – porque reconhece os limites de suas cogitações, e porque o cogito (as idéias) é fruto de uma relação com o que é cogitado (Deus) – sem deixar de ser intensa, e mais divertida, sem deixar de lado a reverência, de interpretar, através da Bíblia, os modos de ser e de agir de Deus no mundo, e como isso afeta diretamente o nosso modo de sermos seus embaixadores, no mesmo mundo. Isto deve nos conduzir a uma intimidade e entendimento maior com (o conhecimento de) quem somos, de quem Deus é e da missão que nos vem sendo conferida.
Esta atividade, especialmente no mundo (pós-moderno) de hoje, deve passar pelo reconhecimento de que, quando fazemos teologia, utilizando a analogia de Brian McLaren, “somos vasos avaliando o oleiro, crianças questionando seus pais, formigas discutindo sobre o elefante”. Daí vem seu lado “modesto”, seu caráter essencialmente humilde, porque conta inelutavelmente com a graça de Deus e o sopro de seu Espírito sem os quais teologia alguma é possível, tampouco efetiva, na vida de ninguém.
Nesse contexto, se permitirmos que a teologia volte a sua vocação de ser, de acordo com McLaren, “uma exploração sem fim e na busca eterna pela verdade, pela bondade, e pela beleza de Deus e sua relação com o nosso universo e tudo o que nele há”, então ela será “maravilhosamente ressuscitada por nós” , como tarefa de todos, não para substituir o lugar das Escrituras (como parece ser o receio de alguns), mas para nos ajudar a entendê-las e aplicá-las melhor. Sem isto, possivelmente teremos não apenas mentores rasos (superficiais), mas discípulos rasos e evangelistas rasos.
Portanto, aceitamos a tarefa de “fazer discípulos” não como parte de um programa para o crescimento da “minha denominação”, nem tampouco confiando no “braço forte” da igreja contra os seus supostos “inimigos” (os pagãos), que nos esperam no mundo para o confronto (e a esperada decisão por Cristo) final. “Fazer discípulos” é uma tarefa que só se realiza no temor Daquele que capacita os chamados, e na confiança perene em suas palavras: “Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”!
Jonathan
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