A teologia é a matéria-prima dos inconformados! Dos que não aceitam pacotes, nem tampouco produzem pacotes. E por essa vocação, creio que quando temos uma teologia presa e gerida apenas pelos dogmas, e doutrinas não temos teologia, temos arbitrariedade. Arbitrariedade acerca do que é, de verdades imutáveis, indeléveis, de absolutos que nada têm a ver com Deus e que muitas vezes negam o valor da vida, que Deus tanto preza, e também do que jamais pode ser, dentro do que estão incluídas a subversão, a heresia e a transgressão, assim categorizadas, muitas vezes, pelo simples fato de questionarem a ordem estabelecida. Teólogos, na melhor acepção da palavra, não se rendem a tais categorizações, tantas vezes simplistas e unilaterais.
Por não se render a arbitrariedades e por não negligenciar o seu papel, que é falar de Deus, ela não julgará esse papel (falar de Deus) como um papel estritamente dela (como se pelo simples manuseio de métodos científicos ela pudesse chegar a ele), mas de todo ser humano. Nesse sentido, todo ser humano pode ser um teólogo, à medida que pensa, pulsa, sente e crê em Deus na criação e na existência. Dessa forma, teologia não é o estudo de Deus. Isso, pois Deus, como um ser eterno, não pode ser estudado. "O Deus do evangelho", diria Karl Barth, "não é, portanto, nem coisa, objeto, nem idéia, princípio, verdade ou soma de verdades, nem expoente pessoal de tal soma" (Introdução à teologia evangélica, p. 12).
Podemos, sim, falar de nossa experiência de Deus, isto é, de Deus como um ser pessoal e relacional. E, exatamente por desejar o relacionamento, escolheu se revelar. Assim, diriam alguns teólogos, teologia é o estudo de Deus em sua revelação. Revelação que desce, palavra de se diviniza, divino que se verbaliza e verbo que se humaniza. Deus se fez ser humano! Essa é uma das grandes afirmações de fé das quais a teologia pode se valer. E esse Deus, assim, age na história. De tal modo que o "objeto" da teologia, por assim dizer, está em movimento, e ela também precisa estar. O assunto da teologia evangélica, citando outra vez Barth, é Deus – Deus na história de suas ações. Não por aquilo que somos, façamos ou nossas capacidades, mas por aquilo que ele é e nos concedeu. Assim, a teologia é uma resposta inteligente e reverente ao gracioso “sim” de Deus, isto é, à sua “auto-revelação benigna e amiga para com o ser humano” (Introdução à teologia evangélica, p. 13).
Por não se render a arbitrariedades e por não negligenciar o seu papel, que é falar de Deus, ela não julgará esse papel (falar de Deus) como um papel estritamente dela (como se pelo simples manuseio de métodos científicos ela pudesse chegar a ele), mas de todo ser humano. Nesse sentido, todo ser humano pode ser um teólogo, à medida que pensa, pulsa, sente e crê em Deus na criação e na existência. Dessa forma, teologia não é o estudo de Deus. Isso, pois Deus, como um ser eterno, não pode ser estudado. "O Deus do evangelho", diria Karl Barth, "não é, portanto, nem coisa, objeto, nem idéia, princípio, verdade ou soma de verdades, nem expoente pessoal de tal soma" (Introdução à teologia evangélica, p. 12).
Podemos, sim, falar de nossa experiência de Deus, isto é, de Deus como um ser pessoal e relacional. E, exatamente por desejar o relacionamento, escolheu se revelar. Assim, diriam alguns teólogos, teologia é o estudo de Deus em sua revelação. Revelação que desce, palavra de se diviniza, divino que se verbaliza e verbo que se humaniza. Deus se fez ser humano! Essa é uma das grandes afirmações de fé das quais a teologia pode se valer. E esse Deus, assim, age na história. De tal modo que o "objeto" da teologia, por assim dizer, está em movimento, e ela também precisa estar. O assunto da teologia evangélica, citando outra vez Barth, é Deus – Deus na história de suas ações. Não por aquilo que somos, façamos ou nossas capacidades, mas por aquilo que ele é e nos concedeu. Assim, a teologia é uma resposta inteligente e reverente ao gracioso “sim” de Deus, isto é, à sua “auto-revelação benigna e amiga para com o ser humano” (Introdução à teologia evangélica, p. 13).
Jonathan
3 comentários:
Belo texto.. bjs
Caro amante da Filosofia, seus comentários sobre Nietzsche são maravilhosos.
Parabéns!
Sou seu leitor.
Robson.
Olá rapaz!
Vasculhando a net encontrei o seu blog. Sempre fico feliz ao encontrar novos subversivos.
Já estou seguindo. Quando tiver um tempo faça uma visita ao meu.
Abraços fraternos.
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