quarta-feira, 17 de junho de 2009

Eu queria...

Eu queria...

Que uma brisa vinda do sul a mim trouxesse a Dulce, a Olga e a Roseli, e que nas asas da imaginação encontrássemos o Wanderley e o Paulo;

E então, nos oníricos caminhos dos sonhos buscássemos o João e o Silvio. E assim, juntos, cavalgaríamos Pegasus e avistaríamos a Regiane à sombra da árvore do fruto sagrado e mais adiante o velho Irineu sentado no Caminho de Compostela e que, por sua fé, flanaríamos até o Joseph e o Josué que, juntos, filosofariam sobre o sentido da existência.

Aí todos nós trilharíamos sobre as plácidas águas do mar azul. E lá, no fim do azul do mar, dormitariam o Celso e o Negão em seus devaneios sobre a pureza das crianças...

Ahh! As sendas das purezas... depararíamos com o Wander, o Jair, o Marcão e o Ademir envoltos no véu sacro da sabedoria.

Mas eu queria chegar no topo da montanha impossível. Era preciso juntar todos os estóicos e os bravos. Eis que, num átimo de tempo surgem dourados por brilhos estelares, o Tom, o Sérgio, o Benê e a Rosilene.

Seria, pois, a hora da ascensão ao cume; e um tosco pássaro branco viria dos confins dos sertões e nos levaria em suas asas, como num raio de luz, às bordas da montanha impossível e, de lá, trombetearíamos aos quatro ventos:

Um outro mundo é possível!

Joaquim Borges Pinto
(Escrito em 26 de março de 2003)

2 comentários:

  1. Eu não sabia que ele tinha esta "veia" poética. Muito lindo este texto e considerando a história de cada personagem(conheço alguns), mais significante ele se trona.
    É bom saber e sentir que muita gente boa resiste em crer que:
    "Um outro mundo é possível".
    Valeu
    PC

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  2. Esclarecimentos(rsrsrs):
    1- "... mais significante ele se TORNA".
    2- "... RESISTE em crer...". Digo: persiste em crer, não abandonou a crença num novo mundo.
    Upsssssssss

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