tag:blogger.com,1999:blog-3140203643759271880.post6540424826114433984..comments2023-11-17T20:17:07.994-03:00Comments on Escrever é transgredir!: Sexo e liberdade de consciência: um diálogoJonathan Menezeshttp://www.blogger.com/profile/10312343569722214097noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3140203643759271880.post-32155368037788109652008-04-04T11:11:00.000-03:002008-04-04T11:11:00.000-03:00Acho que estamos nos entendendo melhor nesse ponto...Acho que estamos nos entendendo melhor nesse ponto, Ricardo. Creio que tenho sido muito mais profeta pra "dentro" que "pra fora", isso é verdade. Assumo sua crítica, que creio ter sido a todos nós. Preciso avançar nesse aspecto. Concordo contigo sobre a questão de legislar sobre a vida das pessoas - fazemos isso o tempo todo, seja para o bem o para o mal - e sobre a questão do público/privado. Me parece que há uma ausência de coragem e abertura pra tratar dessas questões comunitáriamente, como você defende e eu também. Logo, o que sobra muitas vezes é a margem, a clandestinidade. Precisamos romper urgentemente com isso, criando espaços, como esse, de abertura para o diálogo e discussões saudáveis que visem a edificação e crescimento mútuos. Enquanto o que existir estiver fora disso ou nem passar perto, creio que a mentalidade "mundana" da qual você fala continuará se propagando, seja dentro ou fora da igreja. Quanto ao Sam, creio que ele precisa conhecer um outro lado do cristianismo, menos moralista e opressor, pois me aperece que sua crítica se dirige muito mais à cultura farisaica e fundamentalista que predomina entre nós. Predomina, mas não é a única, graças a Deus. Obrigado, mais uma vez, mano, por sua importante colaboração.<BR/>Grande abraço!Jonathan Menezeshttps://www.blogger.com/profile/10312343569722214097noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3140203643759271880.post-44488595053081888152008-04-04T10:47:00.000-03:002008-04-04T10:47:00.000-03:00Beleza, mano, está sendo uma boa conversa.Queria c...Beleza, mano, está sendo uma boa conversa.<BR/>Queria comentar um pouco do que você afirmou: "ainda penso que a responsabilidade final recai sobre o indivíduo, porque a decisão, no âmbito da sexualidade, é pessoal", para ver se eu entendi bem o seu ponto.<BR/>Percebo que você reage a interpretações e acercamentos "pastorais" no mínimo complicados que muitas igrejas fazem supostamente em nome de Deus e de suas Escrituras. Creio que está bem fazer isso, desde que obviamente todos nos incluamos nessa auto-crítica. Mas além de ser profeta (no sentido de denúncia) para "dentro de casa", seria bom que fôssemos mais firmes ao ser profetas para "fora de casa". Tentarei me explicar.<BR/>Ora, a mentalidade forte e que cresce e se cristaliza no mundo de hoje é a de que há temas que são absolutamente privados onde não devemos enfiar o nariz. Esse é o caso da sexualidade, quando crescentemente se afirma que "o que dois adultos fazem dentro de quatro paredes é assunto de ordem absolutamente privada, de decisão puramente pessoal". Afirma-se isso, com variantes, em variados temas da sexualidade, homossexualidade, transexualidade, orientação sexual, identidade de gênero, etc.<BR/>Veja uma variante na afirmação do interessante texto de Sam Harris que você postou: "Pelo visto, a sua principal preocupação é que o criador do universo ficará ofendido com algo que as pessoas fazem quando estão nuas."<BR/>O interessante é que quando você escreve posts sobre o tema, ou quando eu os comento, ou quando o Robinson escreve um livro, ou quando o Sam ou qualquer outro fala publicamente sobre como deve ser, estamos de certa forma "legislando" e influenciando (ou pelo menos buscando) a norma e o comportamento das pessoas nessa área "privada, pessoal". <BR/>Creio que devemos denunciar essa "mentalidade mundana" (obs: a mentalidade mundana pode estar no mundo ou dentro da igreja, mas isso você sabe melhor do que eu) que afirma que devemos manter uma redoma de vidro em volta de certos assuntos, não debatê-los ou buscar influenciar a formação das pessoas nessa área, por supostamente ser algo de caráter pessoal.<BR/>Para finalizar o longo (deculpe-me por isso) comentário: se as nossas experiências em comunidade são frustantes, legalistas, manipuladoras e opressivas, isso tudo que causa muito sofrimento não deve fazer com que fujamos da tão necessária tarefa de construir comunidades saudáveis, terapêuticas, abençoadoras, formadoras e restauradoras. Cada assunto no âmbito e espaço que mais convir. A sexualidade, creio eu, debatida e conversada em um espaço menor, de amigos da alma, grupos pequenos, com liberdade para me abrir e ser acolhido, afirmado ou corrigido se necessário (dentro da perspectiva do tal círculo hermenêutico comunitário), mas nunca quero ficar só, apenas com minha consciência e a de minha esposa. Ainda que difícil, creio que Deus nos chamou para essa experiência comunitária de vida, em tudo o que sou e faço.<BR/>Eu diria para o Sam que isso é para aliviar o sofrimento e experimentar vida melhor, e não o contrário.<BR/>Forte abraço, mano!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/00952654073902642949noreply@blogger.com