domingo, 11 de agosto de 2013

Carta a um jovem casal sexualmente ativo


Nosso mundo (sobretudo o cristão) ainda está permeado pela pretensiosa assunção de que casais de namorados cristãos das igrejas (ou sem-igreja), necessariamente, não são sexualmente ativos. Sim, a castidade continua sendo o ideal quando se fala de namoro cristão ainda em nossos dias. Nenhum problema com tal opção legítima, diga-se de passagem; o problema é reivindicá-la não como opção, facultativa a consciência e variável nível de maturidade de cada pessoa e de cada casal, mas como uma regra universal, um imperativo categórico (usando aqui o termo de Kant), como se pureza e a santidade de um namoro pudessem apenas ser avaliadas (embora eu pense que isso não se avalia) pela ausência da dimensão erótica. Tem-se preferido, assim, ignorar que boa parte dos casais de namorados hoje não vive de acordo com tal imperativo, consciente e saudavelmente, ou clandestina e culposamente.

As exigências da igreja com relação à sexualidade há um bom tempo têm sido hipócritas, presunçosas e legalistas, tudo em nome de uma idolatria biblicista travestida de fidelidade à Bíblia. Ignora-se, como lembra Robinson Cavalcanti, que “a Bíblia não é uma enciclopédia de prescrições para cada detalhe da vida do homem”.[1] O que ela nos oferece, em muitos casos, como o do sexo pré-matrimonial, por exemplo, ou são orientações para casos muito específicos e histórica e culturalmente situados ou princípios relacionais mais gerais fundamentados no amor a Deus, à própria vida e ao próximo.

O pior de tudo é que esse imperativo, como vocês já devem ter notado, é excludente, ou seja, ninguém, sendo cristã(o), em hipótese alguma poderia viver um tipo de namoro em que o sexo esteja presente, com sanidade e santidade. E não tem havido suficiente abertura para quem quer discutir ou para quem pensa diferente. E qual a razão para isso? A razão é a de sempre: porque o sexo, fora do casamento, é pecado e isto está “muito claro” na bíblia. Assim como eu, talvez vocês já tenham parado intrigados diante de tamanha certeza, e pensado: ou eu li a bíblia muito pouco ou li muito mal, pois onde é que nela se fala com tanta clareza assim sobre esse assunto e de modo tão categórico para que muitos cristãos – sobretudo os evangelicais – tenham propagado por tanto tempo isso como sendo verdade absoluta para todas as pessoas a despeito de qual seja o caso? Ora, que “chavão textual” meus possíveis críticos estarão pensando trazer à baila neste momento? A questão da fornicação? Que nosso corpo é templo do Espírito? O relato do casamento (“tornar-se uma só carne”) segundo Gênesis? A questão da santidade e da pureza? Textos sobre luxúria, lascívia, os desejos impuros, a prostituição? Bem, a lista pode ser grande e nem me preocuparei aqui em ser exaustivo quanto às referências, acho que vocês entenderam meu ponto, por isso vou direto a ele.

Não estou dizendo que estes preceitos não existem nem que não sejam válidos, mas sim que faltam discernimento e honestidade intelectual no momento em que os aplicamos, muitas vezes (senão na maioria delas) fora seu devido contexto. Parece que o bom senso e a criatividade são elementos cada vez mais deixados de fora de nossa leitura bíblica. No fim das contas, fica a impressão de que aquilo que os evangelicais sempre disseram ser o seu “lado forte”, isto é, seu zelo em relação às Escrituras, pode ser também seu lado fraco. Sobretudo, quando não percebem que a forma mais infantil de idolatria é aquela em que nos aferramos demais a uma coisa e perdemos nosso senso de independência e criticidade em nossa relação com ela. E é assim que muitos dos que com certa jactância se proclamam crentes bíblicos tratam a Bíblia: como um objeto de veneração, que acaba anulando a reverência à Palavra Divina, empobrecendo e enclausurando-a em seus preceitos humanos (demasiadamente humanos?).

Citarei o caso mais comum, apenas como ilustração, de uma das práticas não recomendadas na Bíblia chamada fornicação. Quando se pensa em “sexo fora do casamento”, por exemplo, é o primeiro princípio que aparece em muita das formas de argumentação contrária à “prática” – como se sua aplicabilidade fosse universal neste caso. O sentido bíblico da palavra “fornicação”, segundo Robinson Cavalcanti, é “relacionamento fortuito, descomprometido, sem envolvimento afetivo”.[2] É o típico sexo pelo sexo, casual, sem conexão, sem grande consideração pela pessoa com quem se faz sexo. Não quer dizer que todo sexo feito fora do contexto do matrimônio seja fornicação, e nem que todos aqueles que o praticam se encaixam na categoria de “fornicadores”. Mas acabam entrando na vala comum porque é mais fácil pensar a Bíblia como um manual de boa conduta, com regras específicas para tudo o que consideramos como má conduta, que como a Palavra de Deus que, em si, é um convite a uma obediência com discernimento e boa consciência diante de cada situação vivida.

Uma das interpretações mais honestas que já li a respeito do relacionamento sexual num contexto de namoro, envolvimento e comprometimento, vinda de um cristão, foi escrita por Robinson Cavalcanti, se não me engano em 1985. Segundo ele, nessas condições:

Supõe-se que a intimidade cresça à medida que crescem: a) os sentimentos; b) o conhecimento mútuo; c) o compromisso; d) a aproximação do vínculo matrimonial, formal ou informal. Sendo o bom relacionamento sexual uma das condições para o sucesso conjugal, algum indicador deve ser inferido ainda nesse período preparatório. Se a virgindade de ambos os sexos é um alvo ético cristão, a socialização dos custos sexuais (todo o mundo assumindo o ônus) é um mal menor do que a dicotomia virgindade de algumas vs. prostituição de outras, com umas “pagando a conta” das outras. (...) O que não se pode exigir das pessoas realmente comprometidas e que se amam, sob constrangedora tensão sexual, é que simplesmente “deixem para depois”, quando uma vez formados e com um bom emprego, montarem um belo apartamento, comprarem um carro etc. Enquanto isso...[3].

Meu objetivo particular com esta carta, porém, não é nem o de esvaziar o sentido e poder do pecado no ser – coisa impossível – nem banalizar o ato sexual, que é um dom divino, mas que pensemos juntos nas implicações de uma vida sexual ativa entre namorados, pressupondo que essa ou já é a realidade de vocês ou quem sabe esteja em iminência de ser. Parto aqui do pressuposto de que podemos falar, sim, em um namoro ou noivado com sexo que não seja meramente fornicatório, mas em que haja amor, compromisso e envolvimento afetivo cada vez mais cheio de sentido e em processo de amadurecimento para uma vida conjugal duradoura, isto é, um casamento. Corro aqui o risco de levar muitas pedradas, mas é o preço da honestidade e de não mais estar disposto a esse jogo de faz de contas que há muito grassa em nosso meio, ou seja, faz de conta que eu não sei que vocês transam e vocês fazem de conta que seguem a lei da abstinência pré-matrimonial. É preciso dar um basta nessa hipocrisia, mesmo que como gritos que serão ouvidos por poucos e execrados por muitos (estou me sentindo a própria bruxa de Salém agora).

Pois bem, nos foquemos menos no mundo externo, e mais no mundo interno de vocês. Quando decidiram dar esse passo importante no relacionamento – se é que isso partiu de uma decisão pensada e não apenas apaixonada (sem julgamentos aqui) – devem ter pensado na grandeza, beleza e também responsabilidade desse ato, imagino eu. Senão, creio que vale a pena pensar. Quer dizer, embora sejamos feitos de carne, ossos, nosso corpo tenha uma forma, tenhamos impulsos, desejo, e atração sexual, não estamos falando de pedaços de carne em atrito e fricção em busca de prazer pura e simplesmente, mas nos referimos a duas pessoas, que têm sentimentos, que sofrem, que choram, se emocionam, se fragilizam quando se decepcionam, quando amam, quando se machucam. Sim, uma relação em que o que rola vai muito além de sexo, tudo isso está envolvido. Vocês já pensaram que numa relação sexual podem não ser apenas os corpos que se tocam, mas nosso ser por inteiro? E, por mais que achemos que pelo desempenho, pela plasticidade do ato e a capacidade de dar e receber prazer, estamos no controle da situação, isso é ledo engano. Porque, como já disse, queiramos ou não, há sempre mais elementos envolvidos, ninguém manda completamente em si, controla seus sentimentos por inteiro, tampouco os do outro. É por isso que, mesmo os casos em que ambos têm um acordo de apenas se usar e se curtir mutuamente, não há garantias de que, no final, ninguém sairá machucado. Afinal, posso ter tratado minha parceira como mero “pedaço de carne” alguma vez na vida, mas quando sou tratado assim o sentido é outro, e mesmo o combinado pode sair caro nessas horas. 

Mas, imagino também que tenham decidido ter relações sexuais porque se amam, porque o sexo é um complemento essencial do amor de vocês, e porque queriam ser “plenos” um no outro – estou sendo assertivo ou muito idealista? De qualquer modo, quando a gente quer algo assim, deve ser porque queremos (mesmo que inconscientemente) algo que dure a vida toda, ainda que isso seja relativamente muito tempo, dê muito trabalho, e esteja fora do alcance de nossos olhos e mente. O futuro, como se diz, a Deus pertence. A questão é que podemos decidir o que fazer com nosso presente, que pode ser um presente ou um tormento, depende de nós na maioria das vezes. Creio que Deus nos dá o poder de escolher com quem e de que jeito vamos nos relacionar, e assim abençoa nossas escolhas, se elas honram e dignificam a Deus, ao amante, à vida. A felicidade, se ela existe mesmo, é um bem que só se goza com intensidade quando partilhada.

Não pensem, portanto, que estou lhes escrevendo apenas para dizer que está tudo certo. Escrevo para dizer que está nas mãos de vocês o querer fazer certo, fazer bem, fazer com amor, fazer durar o relacionamento enquanto se é vivo, e isso também é dádiva divina. Porque o sexo pode ser muito prazeroso quando é só sexo, mas é muito melhor quando existe cumplicidade, quando o que existe é para durar, é para fazer sentido, é para gerar e inspirar vida. Espero que vocês entendam bem a profundidade disso, que o sexo pode ser instrumento de amor e vida, como de poder, competitividade e mera vaidade. É assim que acontece com todo grande poder.

Para nos ajudar, Jesus fez uma comparação interessante acerca disso em uma de suas parábolas: “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido” (Lc 12.47b, NVI). Em outra tradução (A Mensagem) se diz: “Grandes dádivas implicam em grandes responsabilidades; quanto maior a dádiva, maiores serão as responsabilidades”. E não é essa a frase que o tio Ben do Peter Parker disse para ele no primeiro filme do Homem-Aranha? “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”... O que isso implica? Implica que Deus nos chama por amor, por amor nos sustenta, e o maior poder de todos que nos oferece é o amor, sem o qual os demais “poderes”, incluso o sexo, podem gerar destruição e não vida. Isto, pois em essência o amor é um poder subversivo, uma vez que nos tira do controle, nos deixa vulneráveis e deixa o outro livre – não usa, não abusa, não explora.

A beleza da criação divina é que o Criador nos dá a chance de escolher o que vai ser, de como faremos uso das coisas que Ele mesmo nos presenteou na vida, de gerar algo bom ou ruim daí, ainda que em nós o bom se misture com o pior muito facilmente. Mas Ele já disse que espera que optemos pela vida. E pergunto, no atual nível de relacionamento, envolvimento e mútua responsabilidade em que se encontram, o que significa entre vocês optar pela vida? O que vocês querem e esperam dessa relação? O quanto têm lutado para ter, por muito tempo, uma vida em comum? Porque é isso, a visceralidade da aliança entre vocês dois, que torna o sexo divinamente abençoado e humanamente significativo. Não só fonte de prazer, mas de vida abundante...

Jonathan

Notas

[1] CAVALCANTI, Robinson. Uma benção chamada sexo. 9ª ed. São Paulo: ABU Editora, 2005, p. 103.
[2] Ibid, p. 55.
[3] CAVALCANTI, Robinson. Libertação e sexualidade: instinto, cultura e revelação. 3ª ed. Campinas, SP: CEBEP; São Paulo: Temática Publicações, 2004, p. 60, 63.

31 comentários:

Anônimo disse...

Recebendo críticas dos adeptos do Escolhi Esperar em 4, 3, 2...
Suas palavras são lindas pra quem procura essa liberdade. Um sonoríssimo "obaaaa" foi dito por quem espera isso há anos. Mas temos MUITOS problemas decorrentes dessa "liberdade", Jonathan...
1-Pais tradicionalíssimos: quantos cristãos se casam so por pressão pq os pais são mais crentes que o pastor e o casal tá tão desesperado pra transar que casa sem amar? Oq fazer quando se tem pais q são capazes de expulsar a filha de casa pq perdeu a virgindade? Pais q vigiam o namoro dos filhos e nunca mais confiam nos mesmos.
2-E a tal maldição que todos dizem q vem...não vem?
3-Como identificar o verdadeiro amor alheio a ponto de se entregar sexualmente sem medo? O cara vai falar trocentas vezes que ama , só pra transar.
4-E se a gente resolver acreditar no q vc está dizendo e ouvirmos de Jesus: "não vos conheço"?
Com esse artigo vc está mudando um conceito milenar...gerações foram criadas crendo nisso...não é possível q estivessem errados!

Jonathan Menezes disse...

Prezado anônimo,

Palavras sempre podem ser mais belas que a vida em si, que é mais complexa e difícil eu sei. Só não estou mais disposto a deixar de falar sobre liberdade só por causa dos muitos "problemas" que seu exercício e que uma conversa honesta pode acarretar, pois isso a igreja tem feito há muito tempo e com ligeiro "sucesso". O problema é que não promove gente madura pra fé, o que implica em dar a elas a chance de desenvolverem consciência própria, tomarem suas próprias decisões e pagarem o devido preço por elas. Suas perguntas todas partem do pressuposto de que estamos falando de um ser infantilizado, pela família e pela igreja. Sim os pais têm grande influência - eu sei, vivi isso na pele, minha esposa também viveu. Mas não são eles que vão viver minha vida, nem tomar minhas decisões por mim. Precisam estar lá para o que der e vier, a despeito de concordar ou não com nossas decisões. Não há uma fórmula mágica para nada; mas como pode notar, em meu texto falo sobre discernimento e não entrega irracional. No amor não há medo, já disse João; se há medo, pense, alguma coisa está errada, não? E se tem alguma coisa errada, é melhor pensar bem antes de se entregar. Paremos de tratar as pessoas como crianças, e quem sabe elas deixam de ser crianças, pelo amor de Deus!
Sobre sua última fala, caro anônimo, preste bem atenção: você acredita no que quiser, não estou pedindo para que acredite em mim, estou querendo provocar em você a fome de pensar e o desejo de, pelo menos, sair um pouco desse lugar comum que "há milênios" as gerações precedentes te colocaram. Se não lhe parecer bem, é simples, deleta, filtra, siga a regra de ouro de Paulo: prove todas as coisas, retenha o que é bom. Mas te garanto, não é por causa de mim que Jesus te dirá essas palavras se ele disser; ele sabe bem quem são os seus e quem está procurando subterfúgios para não ser dele. A graça nos basta, disse Paulo; e se a tua consciência te condena, disse João, saiba que Deus é maior que a tua consciência. A Ele ouvi, não a mim...
Jonathan

Anônimo disse...

Jonathan,
Por você ter vivido a parte dos pais, tu sabes que não é "fácil" assim como falaste...aprendemos que isso se torna desobediência e desonra, entende como? Por isso nos acomodamos com o não-pensar. Se eu me puser a pensar logicamente em tudo que você expôs, eu serei transformada. Mas me tornar escândalo para os que estão próximos a mim será algo com o qual não saberei lidar.

Logo, há muitas implicações em pensar. Admito que sou infantilizado. Pela família e pela igreja. Somente em meu trabalho posso ser eu mesmo e é por isso que gosto de passar mais tempo na empresa. Sou cobrado por aquilo que tenho condições de atender. Mas no campo evangélico, não é permitido ser humano. Erros são vistos como sentença de morte. Necessitamos, como jovens, fazer um esforço sobrehumano (acertei a grafia?) pra exterminar sentimentos comuns...é sofrimento demais lutar contra quem somos. É ter 2 pés e receber a instrução "use somente o esquerdo!!".

Anônimo disse...

Que Aberração. De hermenêutica Bíblica você não entende nada. Viva uma fornicação ativa, que no Juízo final você vai ver o que é o inferno.
Ps: Isto é; se você crê no Inferno.

Leonardo Gabai de Morais, Jr. disse...

Parabéns pelo belo, honesto e intrigante texto, prof. Jonathan! Por que será que há por aí quem insista ainda em dizer, em nome de uma "moral bíblica" aquilo que o Senhor jamais pretendeu sequer nos sugerir?

Mais uma vez, parabéns!

Seu aluno,

Marcos Leonardo de Morais, Jr.

Jonathan Menezes disse...

Prezados,

1. Anônimo 1 = Não faça nada que não seja de boa consciência diante de si, dos seus e de Deus. Tudo o que não provém de fé, isso sim, é pecado.

2. Anônimo 2 = Não entendo nada mesmo, mas pelo menos, o pouco que entendo, escrevo de cara limpa e peito aberto. Você pode fazer o mesmo? Acho que não, mas se sim, se alguma coragem ainda resta nessa mente anônima feroz, use toda sua hermenêutica bíblica fantástica e sua capacidade de condenar as pessoas ao inferno e nos brinde com a verdade, por favor!

3. Leonardo, obrigado por seu comentário, mano. Mantenha o espírito e a sanidade sempre. Um abraço!

Fábio disse...

Parabéns, Jonathan, pela coragem ao abordar o tema (ainda tabu em nosso meio) e sinceridade nos argumentos.
Entendo que as igrejas optam por manter esta leitura mais puritana dos textos referentes ao tema por ser mais fácil proibir do que sentar para dialogar e conscientizar o casal acerca da responsabilidade que envolve o ato sexual.
Que esta discussão saia deste círculo e adentre nossas igrejas.
Mais uma vez, parabéns...

Anônimo disse...

Acho interessante como você rebate textos bíblicos com filosofia humana. Não lí nenhum texto nem na bíblia, nem no seu próprio texto, que defendesse o que você diz.

Ah sim, tem um... mas não é um texto bíblico, é parecido, mas não achei em nenhuma das NOVE versões que consultei (1 Tessalonicenses 5:21), inclusive consultei no grego, seu suposto texto (prove todas as coisas, retenha o que é bom). Não existe!

"Ouça todas as coisas" ou "coloque a prova todas as coisas" é bem diferente da intenção que você resolveu dar ao texto "prove todas as coisas"


Acho bacana quando no final do texto, você começa a defender a seriedade do sexo. É exatamente esta seriedade que nos deve levar a praticá-lo apenas com a sua mulher.

Muito cômodo eu querer os prazeres do matrimônio, sem os deveres, isso é discurso e atitude típica da geração adolescente, que não cresce mesmo com 30, 40, 50 anos de idade.

Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne! 1 Coríntios 6:16

Serem uma só carne é uma regra.. com a prostituta e com minha namorada... Talvez você esteja defendendo que podemos ser "uma só carne" com algumas namoradas ao longo da vida! Sinto dizer que isso também não está na bíblia!


A relação sexual é um vínculo inclusive espiritual. (Vc deu a entender que sabe disso no seu texto), tratar desse assunto fora do matrimônio? fala sério... cuidado com o que está ensinando, irmão!

É por isso que os términos de namoro onde houve sexo é tão dolorido. Houveram laços que não deveriam ter tido, o rompimento é muito dolorido. (Acreditem, eu trato dessas pessoas o tempo todo. Pessoas que sonhariam em voltar e não ter tido este nível de envolvimento)

Caro leitor... Você não tem o direito de ter prazer no corpo de uma mulher que não é sua!

No amor de Jesus

Lucas Girardi Vieira
lucas@butler.com.br
Não sou anônimo

Jonathan Menezes disse...

Caros Fábio e Lucas, grato por seus comentários.

Lucas, respeito sua visão e seus comentários, mas, por favor, não coloque palavras e sentidos que eu não quis dar ao texto, como o de que estou "defendendo" que podemos ser uma só carne com várias pessoas ao longo da vida, por favor, meu texto não é uma licença para que ninguém faça isso, e se fizer é porque quis fazer e não porque instiguei ou "autorizei". O texto é muito claro sobre o contexto de amor e responsabilidade que demandam uma relação e os efeitos negativos que a relação sexual pode gerar em alguém. O seu grande problema, como o da maioria que não aceita o que eu digo, é que não coloco um "ponto final", não determino a regra, mas instigo a que cada um cuide e zele por si mesmo, afinal é a Deus e somente a Ele que prestaremos contas de tudo. Você critica meu uso da bíblia, mas está abusando da interpretação de meu texto para não refletir seriamente no que ele propõe. Por exemplo, sobre a correção que faz à minha referência a Tessalonicenses. Obviamente o que faço é uma paráfrase do texto, e meu "prove" não tem o sentido de "experimentar" (como você quis dar) mas de "provar" mesmo, verificar e investigar todas as coisas, retendo o que é bom. É impressionante como a gente facilmente se coloca na posição de legislador, não é mesmo? Como facilmente e em nome do que chamamos de "verdade", sacrificamos a caridade (ágape), não? Caro Lucas, se você lida diariamente com casos assim, deve saber melhor que eu a complexidade do assunto. Se eu o fiz de forma tão leviana e filosoficamente humana como queres dar a entender, então porque não propõe algo melhor? Caetano estava certo, e sobre todos nós: porque Narciso acha feio o que não é espelho.

Atenciosamente,
Jonathan

patricia hemerly disse...

parabéns pelo texto. o mais curioso eh que mesmo quem tem um tom amistoso nos comentários, no fundo precisa defender um conceito que ele julga intocável. mas gostei da coragem de falar de uma coisa que acontece mesmo, com ou sem a anuência de quem critica ou apoia. bjo

Anônimo disse...

Jonathan, sou eu, o 1o anônimo de novo.
Meu problema vai muito além dessa questão. Por mais de 2 décadas fiz parte de uma seita evangélica extremamente sectarista. Hoje, mesmo sendo jovem ainda, sofro muito com as consequências dessa servidão. Por mais que eu queira ter a mente aberta, eu não consigo. Eu acabei deixando Deus de lado após deixar a seita. Não encontrei mais a felicidade, perdi a alegria de viver. Então, eu entendo seu ponto de vista e raciocínio e quero aceitar mas meu subconsciente traz acusações e lembranças que me fazem rejeitar qualquer ensino novo.

Fernando Caetano disse...

Ual Mestre John...um dia quero ter o prazer de causar assim no meu blog!

Vamos lá...

Jonathan, parabéns pela honestidade na qual se vê brotando em sua vida cristã e intelectual, honestidade cristalina como a mais pura fonte de águas que nascem nos picos das montanhas, que além de íntegra, se faz corajosa ao romper paradigmas propondo-se a vencer obstáculos como o medo do diálogo e os efeitos que ele gera!

Aos Anônimos, falta-lhes compreender quem são, quem Deus é e o que a Bíblia realmente diz, afinal, Deus é Santo, nós somos humanos, e a Bíblia sim revela-nos quem realmente somos e quem realmente Deus é!

John, mais uma vez, parabéns! Belo texto.

Fernando Caetano
fernandocaetanoalves@hotmail.com

Tiago Farias disse...

Talvez seu texto não queira liberar o sexo pré-casamento de forma descontrolada, mas é muito fácil e conveniente para quem está louco para praticá-lo usar seu texto como desculpa.

Acho legal as pessoas escreverem sobre algo que para elas foi ou é libertador. O problema é expressar essas ideias de forma a levar outros que ainda não tem maturidade ou vivencia o suficiente para digeri-las.

E não, não é problema de quem entender errado o seu ponto de vista.

Paulo fez alguns comentários valorosos que acredito que se encaixam aqui:

Romanos 14:13-15
Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.

Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.

Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.


1 Coríntios 8:9
Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.

1 Coríntios 8:11
E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.


1 Coríntios 8:13
Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.

Já que você citou o fato de não julgar e de amar com o amor Ágape, acredito que seja importante levar em consideração estes textos.


Acredito que a Bíblia é sim um manual de como devemos viver nossa vida, e acredito que não posso me dizer cristão sendo que não acredito ou tomo como verdade aquilo que a Bíblia - Palavra de Deus- diz;

Está é a minha opinião sobre o assunto.

Abraço,

Tiago Farias

Anônimo disse...

Caro irmão Jonathan,

Primeiramente, vi alguém se regozijar nos comentários por você ser polêmico. Cuidado, o escândalo deve vir pela exposição das escrituras, quando ela (as escrituras) confrontam aquilo que somos em uma comparação com aquilo que devemos ser.

Como você não me conhece ainda, gostaria de te dizer que sou um grande "desconstrutor" da religião e do legalismo. Regras (pode ou não pode) só servem para aprisionar e não para libertar, como é a proposta do evangelho. Evidente que estou falando de regras humanas.

Entretanto existem assuntos em que Deus não deixou margem para flexibilização. Este assunto, sem dúvida é um deles!

Você está disposto a argumentar? Porque parece que quando você traz o assunto para discussão, com a premissa de nos levar a pensar sobre o assunto, você fica bastante rígido quanto ao seu ponto de vista.

Irmão me responda o seguinte: Existe alguma situação onde uma pequena mentira possa ser aprovada por Deus?

Existe alguma chance de Deus abençoar o trabalho de uma prostituta? (vá e não peques mais)

Eu poderia falar inúmeros exemplos como estes, onde Deus não flexibiliza a questão. A proposta do Evangelho é sempre perdão e transformação, mudança de mente e atitude.

Pode ou não pode tatuagem?... isso sim é ridículo!


Quando você me acusa de distorcer o que você disse, sobre os cristãos poderem ser uma só carne com "algumas" pessoas durante a vida, foi o que pareceu, mas se não foi isso, me perdoe.

Mas você precisaria ser mais claro em dizer que quando você pratica sexo com sua namorada, não existe nenhuma chance de vocês se separarem, seria isso?

Eu chamo isso de casamento! Realmente, casamento não é uma festa ou mesmo a benção de um pastor ou padre! Casamento é uma confissão pública de que esta é a minha mulher e este é o meu homem.

Nesta situação... vai continuar morando com o papai??????

Este casal de namorados que resolver viver assim, sejam maduros para assumir... "que todos saibam que esta é minha mulher, e que a partir de hoje a responsabilidade sobre ela é minha, que o Senhor me capacite a sustentá-la emocionalmente, financeiramente e espiritualmente."

Qualquer coisa fora disso é contrário ao que Deus planejou para o homem.

Caso exista alguém lendo isso, com esta dificuldade, quero dizer que o Senhor não te condena, vá e não peques mais. Compartilhe esta dificuldade com um irmão mais velho na fé, orem por isso. Cristo nos deu a capacidade de dizer não ao pecado!


Que o Senhor tenha misericórdia de nós, aqueles que tem a responsabilidade de ensinar a palavra, que seremos cobrados por tudo o que dissermos!


No amor daquele que nos amou primeiro!


Lucas Girardi Vieira

Bruno disse...

Olá Jonathan.
Parabéns pelo seu texto. Acredito que as pessoas deveriam o ler ao menos duas vezes antes de comentarem, para não caírem em contradição na reflexão a qual seu texto propõe, que aliás achei muito coerente e impactante ao atual contexto social e religioso.

Ao Sr. Tiago:
Realmente Tiago, pensando em amor e na responsabilidade que temos ao expor nossas reflexões, as referências bíblicas são extremamente válidas. Porém, em minha opinião, não é uma regra universal cabível a todos os âmbitos, aliás trata-se de uma reflexão de ruptura de conceitos (e não de verdades bíblicas), além de que o autor e seu texto não criam uma regra a ser seguida, mas sim sugere ao leitor que analise a si mesmo, sua vida com Deus, seu companheiro(a) e só então discuta a respeito do tema. Acredito que se alguma pessoa pecar e justificar o seu pecado por ter lido o texto do Sr. Jonathan, ela não estará sendo justa consigo mesma e com Deus, aliás acredito que o principal foco da reflexão é a maturidade (espiritual, pessoal, intelectual e etc.).

Ao Sr. Lucas:
Lucas, o texto se refere exatamente a jovens que já são independentes de seus pais (como você pode observar no próprio texto), o que já é comum hoje em dia. Se assim não fosse, a proposta de ser totalmente maduro em um relacionamento não é válida para quem ainda mora com os pais.
A respeito do que você chama de casamento, é exatamente essa uma das mensagens que o autor propõe (ou que é possível extrair, na minha opinião). Aliás, casamento é apenas namorar, noivar e se casar? Provavelmente não, pois a questão é mais profunda. Gostaria até de propor ao Jonathan que (se possível) escrevesse um pouco sobre essa questão, tenho certeza que seria interessante. Lucas, apesar de você não querer, quando você citou o casamento ficou subentendido no seu comentário que no fim você concorda com o autor, e que o problema não é se casar (como evento), mas sim viver o contexto (maduro e honesto) de casamento (que, penso eu, é o que a reflexão do autor está nos propondo a pensar), e a partir de tudo isso perguntar: é legítimo transar com meu/minha namorado(a)?

Jonathan, apesar de o tema ser um tabu e as pessoas serem tratadas como crianças perante o "SEXO" (alguns ficam até assustados só de ver a palavra escrita), tenho fé que é um começo para os que aqui leram, entenderam e se manifestaram. Posso dizer que a minha relação com Jesus até cresce quando tratamos temas assim com honestidade e coerência. Mais uma vez, obrigado por ser corajoso e ter tido o trabalho de postar algo que realmente contribui com as nossas vidas e mentalidades cristãs.

Bruno A. Godoy.

Anônimo disse...

Eu acho muito injusto e desgastante uma pessoa que já foi jovem, já teve essas mesmas dúvidas, de repente se casar e passar para o "outro lado da força", condenando aqueles que são o que ele foi um dia: incompreendido.
É uma baita sacanagem julgar os solteiros quando se tem um cônjuge pra brincar 3x por dia. E quem não pode casar? E quem já passou dos 45? Só é feio demais? E vai enfrentar a sexualidade como? Isso é motivo de tratamento de Síndrome do Pânico em muita gente, mas muita mesmo! Pessoas tem medo de errar, de pecar, de serem condenadas, de viver!
Seria maravilhoso por parte dos casados uma maior compreensão e estudo do assunto para revolucionar essa área. Sou jovem, não me casei e mesmo com décadas de igreja nunca entendi esse assunto no pode ou não pode. Todos que cresceram comigo já se casaram, estão lá curtindo. E eu tenho q ficar fugindo dos hormônios que já vieram em mim sem eu pedir? Tem algo errado.
Casados sambam numa boa, fica fácil falar mesmo que não pode. Mas também não pode olhar a mulher alheia, ficar de gracinha com colega de trabalho, ver a capa da Playboy na banca. E aí, estão todos cumprindo a regra??
Vem cá, porque que sede e fome são tratados cono necessidades vitais e sexo DEVE ser evitado? Se eu sentir fome eu preciso me alimentar. Pq com sexo é diferente? Comer, beber e dormir "ah são necessidades de sobrevivência". Analisem...e não, na bíblia não tá "muito claro" que não pode. Só aprendi isso e até hoje me traz dúvidas. Por pura religiosidade, não porque eu acredite mesmo nisso.
Gente desprovida de beleza que não pode casar vai morrer tentando né? Vamos então conviver com casamentos feitos só pra transar. Sem amor nem paixão. "Ah, vamos casar pra praticar o sexo dentro da lei.". Porque só assim mesmo!

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, parabéns ao autor pelo texto primoroso.

Confesso que esperava sim um debate melhor da Bíblia e também achei que o texto dá margem para interpretações equivocadas, como a promiscuidade.

Entretanto, quero pedir que os irmãos façam uma breve pesquisa no Google a respeito de VAGINISMO.

Me casei virgem, tenho 29 anos. Minha esposa tem 24 e também é virgem.

Na nossa lua de mel, não conseguimos fazer sexo. Sete dias de lua de mel, sem sexo.

Estamos casados há cinco meses, na mesma condição.

Ela procurou um ginecologista, que fez vários exames e diagnosticou-a semana passada com VAGINISMO.

"É a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração pelo pênis, dedo, ou espéculo ginecológico ou mesmo um tampão. A mulher não consegue controlar o movimento de contração, apesar de até querer o ato sexual. Há intenso sofrimento. Também podem aparecer sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar quando a pessoa tenta enfrentar este medo, aproximando-se de seu parceiro. Mesmo desejando um contato sexual, há falta completa de controle de suas reações físicas de rejeição."

Escrevo em maiúsculas pois nas igrejas que frequentei a vida inteira ninguém aborda esse tema.

Amo minha esposa e quero lutar com ela a respeito disso. Mas é muito interessante saber que a IGREJA, e a CENSURA, o TABU e a interpretação bíblica fora de contexto podem ter causado esse sofrimento para ela.

Estima-se que 5% das mulheres no mundo tenham essa doença. A maior parte é cristã.

E então? Não é hora de falarmos mais a respeito de SEXO?

Rogerio Lázaro disse...

Assim disse um Anônimo no final de seu comentário:
"Com esse artigo vc está mudando um conceito milenar...gerações foram criadas crendo nisso...não é possível q estivessem errados!"

Se fôssemos mencionar conceitos milenares a respeito das quais várias gerações foram criadas crendo... E, no entanto, quantos desses conceitos não caíram por terra a despeito de toda a crença estabelecida? O fato de muitos crerem por muito tempo também é o mesmo parâmetro usado para validar as muitas heresias e aberrações que assolaram e ainda assolam a humanidade. Levemos isso em consideração!

Douglas Adrian disse...

lhe mandei uma msg

Carlos Xavier disse...

Jon, mto interessante as reações, mesmo aquelas contrárias e até intolerantes... Faz parte da reflexão "democrática". Há uma demanda enorme no segmento religioso e especialmente cristão, pelo debate sobre temas polêmicos do cotidiano. A Igreja deveria ser um espaço para isto, não o é porque pensar é uma grande ameaça à quem exerce o poder dentro dela. É histórico! Basta lembrar a idade média, o absolutismo religioso e toda sorte de manipulação do conhecimento para dominar as pessoas. O sexo é altamente libertador, daí a repressão da religião, como argumenta muito bem Marilena Chauí no seu livro: Repressão Sexual, a nossa (des)conhecida. Recomendo a leitura...

Ailton Manso disse...

O texto é interessante. As reações, mais ainda.

Sexo é um tema complicado, envolve a biblia, a fé e tudo mais.

Eu penso q os dois estando cientes, não há problemas. Se ha um medo ou receio, converse entre si.

Mas o sexo faz parte do relacionamento, é um momento d intimidade e compatilhamento de experiencias.

A igreja vive de regras q sim, foram criadas por homens. Durante anos, homens foram presos a ela, e até hj, em alguns casos, ainda são.

Liberdade é algo complicado, declaramos q queremos ser livres, totalmente livres, mas nao nos perguntamos do q? Livres do pecado, do mundo, da hipocredia, da igreja, da religião?

Complicado, mas em todo caso, cada cabeça, uma verdade e uma sentença. O modo como leio tal texto, é diferente da forma como tal pessoa o le, ou seja, é nesses momentos q surgem as diversas formas de se ve esses temas.

O debate é válido, mas sempre com respeito.

Jucafe2 disse...

Há se todo mundo tivesse a inteligência de entender o que vc escreveu. Seria lindo!!!!

Posso dizer pois passei por tudo isso e sei da hipocrisia e do tabu sobre a respeito. Pra quem quer levar um vida seria com DEUS seu texto irá ajudar d+, porem agora pra quem gosta de polemizar de nada adiantará.

Anônimo disse...

Jonathan o que você ensina, você tem ser tesa que conhece o Cristo...

Jonathan Menezes disse...

Caros, caras e "sem-caras", depois de refletir bastante nas críticas recebidas a este artigo, resolvi fazer um pós-escrito e percebi que a emenda acabou saindo maior que o soneto. Caso tenham interesse, aqui vai: http://escreveretransgredir.blogspot.com.br/2013/09/sexo-ama-e-faz-o-que-quiseres.html?spref=fb

Roger Toledo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roger Toledo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roger Toledo disse...

Parabéns Jon.
1- Por sua reflexão.
2- Por se importar com este assunto.
3- Por se importar com seus leitores.
4- Por ter coragem de levar pedradas (isso é hercúleo!).

Roger Toledo disse...

Robson Cavalcanti, em seu livro, Igreja comunidade da Liberdade (1989) escreveu:
...Outro exemplo é o casamento realizado na igreja. Todos pensam que essa prática já existia na época de Paulo. Mas não é assim: foi oficializado pela Igreja Romano no século X. Nos primeiros séculos da Igreja não existia casamento religioso. Outros acham que só é casado quem se submeteu à cerimônia civil, quando esta é mais recente ainda, somente sendo instituída no Brasil em 1891.
Temos, então, uma série de usos e costumes que alguns pensam existir desde os tempos de Abraão, e que hoje sabemos ser de origem bem posterior, sem nada ter a ver com a Revelação. (Cavalcanti, 1989, p. 33).


Entretanto Jon. Entendo este e outros textos que você escreveu com um grande desafio. Não pra quando eu me casar, mas para meus relacionamentos, principalmente com minha família. E prevalece o sentido de compromisso. Gostei de seu artigo sobre amizade no livro.

Marca-me a ideia de que o avanço de privilégios e de intimidade envolva também o compromisso. Diante disso me questiono sempre: Qual é o compromisso que tenho com minha família?
Algumas vezes confesso, que meu egoísmo prevalece.

Gostei da ideia de "A conexão de todo o ser".

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de parabenizá-lo, concordo com a maioria das idéias trazidas aqui.
Acho que esse tema é tratado com um certo exagero(considero um assunto não tão complexo), mas enfim..
Sou evangélico, desde muito novo frequento a igreja, em toda a minha caminhada cristã eu fui muito critico, sempre quis procurar as respostas dos "não pode" "é pecado" da vida, e realmente penso que essa busca me fez evoluir, como pessoa e como cristão.
Vejo que hoje em dia as pessoas apenas procuram respostas prontas para perguntas prontas dentro das igrejas, não se utilizam do seu senso crítico para encontrar sua verdadeira resposta.
Com certeza culpa da forma com que a igreja anda tratando seus fiéis, privando-os de buscar, compreender as escrituras, de pensar, as tratam como anencéfalos, afinal de contas temos a bíblia e um cérebro, por que levar a bíblia para a igreja e deixar o cérebro em casa, ainda mais hoje em dia, que nos deparamos cada dia mais com essa teologia da prosperidade(comércio da fé).
Esse assunto é muito pessoal, cabe a cada um distinguir o que lhe convém a luz do seu entendimento, filosófico, teológico. Assim, cada um é livre para fazer suas escolhas, e arcar com suas responsabilidades, o importante é ter convicção e idéias próprias para então segui-las.
Tenho namorada, de longa data, a amo, a respeito, ela também pensa como eu, estamos nos preparamos para casar de Direito, penso que Deus já nos abençoa e continuará abençoando cada dia mais.
Outra vez parabenizo esse blog, Graça e Paz do nosso Senhor Deus.

Anônimo disse...

Kk o que acho engraçado em você meu querido é quando fala, " você não tem direito de ter prazer no corpo de uma mulher que não é sua" primeiro que, o corpo de uma mulher não é apenas para sentir prazer, e Deus perdoa nossos pecados, claro que isso não justifica nossos erros, mais assim como o amor de Deus foi grande para dar seu filho para o mundo, o amor entre ambas pessoas pode ser tão grande a ponto de mater a relação sexual.

E outra, você não é obrigado a aceitar o que ha escrito nesse texto.

Deniel Mateus Ladeira disse...

Como eu queria ter lido esse texto em 2013, me teria aliviado varias noites em culpas desastrosas. Culpas que no final foram provadas desnecessárias e aniquiladoras de espiritualidade. Tão mais belo a liberdade, tão mais belo o amor, tão mais belo o evangelho e tão ridículo a religiosidade.

Obrigado pelo texto Jon, mesmo depois de cinco anos :)